Alberto Santos-Dumont, brasileiro, nascido na Fazenda Cabangu, Palmira, atual Santos Dumont (MG), em 20 de julho de 1873, dedicou sua vida à aviação. De 1889 a 1909, planejou, construiu e experimentou mais de duas dezenas de invenções entre balões livres, dirigíveis e aviões.
Em 4 nov 1984, Santos-Dumont foi consagrado como patrono da Aeronáutica Brasileira, por suas valiosas e pioneiras contribuições à locomoção aérea mundial onde se destaca seu grande feito de haver sido o primeiro aviador mundial a voar com uma máquina mais pesada que o ar, que inventara e construíra, o avião 14-Bis. Na tarde de 23 de outubro de 1906, no Campo de Bagatelle, em Paris, frente a um público numeroso, arrebatou, com um voo de 70 metros, a Taça Archedeacon, destinada a quem voasse mais de 25 metros. Foi o responsável por iniciar a Era da Aviação Mundial com o seu avião Demoiselle nº 20, cujo modelo difundiu-se mundialmente e no qual todo o mundo iniciou a voar.
Venha conhecer Petrópolis e conheça também a ‘Encantada”, residência de verão de Alberto Santos Dumont, pai da aviação. No próximo sábado dia 20/7, o Museu Casa de Santos Dumont estará com entrada franca para os visitantes por conta da comemoração do aniversário de Santos Dumont.
Entre Julho de 2011 e Fevereiro de 2013 eu fui forçado a fazer um trabalho desumano de prospecçao arqueologica entre Macaé e Campos dos Goytacazes .Naquela época foi tempo de viver no Norte Fluminense e percorrer cada centímetro de solo e conhecer cada arvore desse Mundo que é o Norte do Estado. Tambem foi epoca de ouvir muitas histórias, saber de muitos causos e de poder me aprofundar em questoes que eu nao conhecia ate entao.Uma dessas historias fantasticas que tomei conhecimento foi a do Escravizado CURACANGO, que passo a descrever abaixo baseado no texto do Wikipedia.No início do século XIX chegou ao porto de Macaé um escravo moçambicano, conhecido como Carucango. Carucango nasceu em Moçambique, no século XVIII em data imprecisa e faleceu em Conceição de Macabu ou Macaé a 01 de abril de 1831.O escravo ficara conhecido no tumbeiro como líder espiritual ou nos dizeres da época: feiticeiroCuracango foi vendido ao fazendeiro Antônio Gomes Pinto, cuja família era muito numerosa e poderosa na região. As suas fazendas ficavam na Freguesia de Nossa Senhora das Neves e Santa Rita, atualmente parte do município de Macaé.O escravo continuou a ser um “negro boçal” , no linguajar da epoca, não aprendeu português e não abandonou suas crenças e costumes africanos. Resistiu ao trabalho com sabotagens e negligências, e estabeleceu liderança espiritual sobre os outros escravos da fazenda. Foi submetido várias vezes ao açoitamento no tronco.Certa noite, os escravos arrombaram as portas das senzala e evadiram-se. Os escravos velhos, que não aceitaram fugir, foram degolados para que não delatassem os planos dos demais.
Os rebeldes assaltaram o armazém da fazenda, apoderando-se de ferramentas, facões, alimentos e cordas. O feitor e os patrões perseguiram os fugitivos com tiros, mas a fuga foi bem sucedida.Os escravos seguiam para o cume das montanhas da Serra do Deitado, região habitada na época somente por índios e fugitivos, que hoje faz parte dos municípios de Macaé e Conceição de Macabu. Lá, perto da nascente do rio Deitado, afluente do Rio São Pedro, encontraram um platô grande onde construíram um abrigo coletivo, que ocultava a entrada de uma caverna. Ao redor, passaram a cultivar plantações diversas: milho, cana, feijão, mandioca, inhame, favas, maxixe. A alimentação era complementada pela caça e coleta de frutas, palmito e raízes da região.Nos meses seguintes, ocorreram várias fugas nas fazendas da região. Os confrontos entre proprietários e fugitivos tornaram-se cada vez mais intensos, havendo mortes de pessoas brancas como a de um irmão de Francisco Pinto e seus familiares.Os quilombolas realizavam roubos nas fazendas mais próximas para obter sementes, alimentos, ferramentas e armas. Nas incursões, as escravas eram levadas para o quilombo á força ou por livre vontade. Em um ataque frustrado à fazenda de seu antigo dono, Curacango foi reconhecido como líder dos quilombolas, mas conseguiu escapar mesmo depois de ferido à bala.A partir daí, foram feitas petições às autoridades locais pedindo-se para destruir o quilombo que ameaçava a paz social. Então foi pedido auxílio ao coronel Antônio Coelho Antão de Vasconcellos, chefe do Distrito Militar da Capitania do Espírito Santo, que naquela época se estendia até Campos dos Goitacazes.As milícias do Espírito Santo juntaram-se com as da vila de Macaé, além de voluntários de toda a região, em especial da família Pinto. Apesar de ser uma força militar bem superior em armamento e organização, as milícias desconheciam o terreno e foram sucessivamente repelidas em confrontos que ocorreram no alto de montanhas e dentro das florestas virgens.O coronel Antão Vasconsellos, experiente militar que havia chegado ao Brasil com Dom João VI, percebeu que teria de mudar de tática, abandonando os ataques em massa e tentando surpreender o inimigo.Um novo plano foi iniciado após a captura de um quilombola que, sob tortura, confessou a exata localização do quilombo. Todas as trilhas foram bloqueadas, as milícias fizeram sucessivos ataques com uso constante de armas de fogo, até que finalmente, atingiram o platô onde se localizava o quilombo. No alto, o cenário impressionou a todos: diversas plantações cobriam a terra tendo ao centro uma enorme casa de pau-a-pique com telhado de palha[8]. Cerca de duas centenas de quilombolas, seminus, de todos os sexos e idades estavam armados de foices, alfanjes, lanças e umas poucas armas de fogo, prontos para defender sua liberdade.A narração dos fatos seguintes encontra-se no “Livro de Registro de Óbitos da Freguesia de Nossa Senhora das Neves e Santa Rita 1808-1847” escrito pelo Vigário João Bernardo da Costa Resende, conforme levantamento da Secretaria de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico – SEMAPH – de Macaé. Segundo este documento, o “quilombo do pé do rio Macabu” foi atacado no dia 1º de Abril de 1831, uma Sexta-feira Santa. O capitão do quilombo (Curacango) negociou a rendição dizendo que se entregaria caso se prometesse que ele e a sua gente não seriam mortos, caso contrário ele iria morrer defendendo os seus. O comandante deu a sua palavra e todos se entregarem. Entretanto, o soldado José Nunes do Barreto deu um tiro no capitão do quilombo, e quando este tombou de joelhos, um outro soldado lhe atirou por trás. Então foram degolados todos os guerreiros que haviam se entregado.Encerrados os combates, as milícias atearam fogo às casas e plantações, e atiraram os corpos dos mortos e feridos nos penhascos e na caverna sob a casa principal.Para que seu exemplo não fosse esquecido, o corpo de Curacango foi retalhado, seus membros e tronco exibido nas fazendas e na Freguesia de Nossa Senhora das Neves. A cabeça, espetada numa lança, foi colocada na estrada de maior movimento da região, a do Farumbongo, onde permaneceu até decompor-se por completo.Curacango é homenageado em Conceição de Macabu com nome de localidade, rio e serra e, em Macaé com nome de rua.A versão dos eventos baseada em relatos orais conta uma estória diversa. Segundo esta, as milícias já estavam vencendo os quilombolas quando Curacango surgiu do interior da construção principal vestindo um manto religioso e trazendo no peito um enorme crucifixo de ouro. Ao avistá-lo, os milicianos paralisaram os combates, pois parecia que havia a rendição incondicional dos rebeldes quilombolas. Curacango então se aproximou dos milicianos com os braços erguidos para o alto e, repentinamente, sacou uma pistola de dois canos que guardava sob as vestes, e disparou à queima roupa, matando instantaneamente o jovem Antonio, filho único de Francisco Pinto, seu antigo dono.A seguir, Curacango foi despido, surrado e espancado até á morte pelas tropas. O restante dos quilombolas foi massacrado em combate ou cometeu suicídio atirando-se dos penhascos. Umas poucas mulheres foram poupadas e levadas de volta a seus donos. Segundo elas, Curacango não permitia nascimentos no quilombo: os recém-nascidos eram mortos, para que no futuro não servissem aos senhores brancos como escravos.Personagem importante da História do Norte Fluminense, especialmente em Conceição de Macabu e Macaé, Curacango teve sua trajetória romanceada por alguns escritores, compositores, autores de Teatro e Cinema.O romantismo em torno de Curacango foi cercado de várias licenças poéticas, que muitas vezes são confundidas com a verdade. É o caso da origem de Curacango, descrita por João Oscar em seu romance Curunkango Rei, como sendo natural da tribo Beachuana, que na época dos eventos históricos, estava situada ao Sul de Moçambique e Norte da África do Sul, contradizendo os fatos históricos que dão como origem de Curacango a região Norte de Moçambique, Congo ou Lago Malawi, onde habitavam e habitam os songues.Outra licença poética criada no mesmo livro é a relação entre Curacango e José do Patrocínio, como se o primeiro fosse avô do segundo.A localização exata do quilombo é outro tema que gera controvérsias. Embora nunca tenha sido localizado, ou apontado de fato por ninguém, é comum que surjam suspeitas. Uma delas é a Serra da Cachica em Conceição de Macabu. Localizada nas margens do Rio Curacango na região chamada de Amorosa, muito próxima a região chamada de Curacango, a serra abriga um extenso platô, com bastante água, hoje, quase todo coberto por florestas.Além da Serra da Cachica, outro local que possivelmente teria abrigado o quilombo seria a Serra do São Tomé, na localidade dos Piabas, também em Conceição de Macabu, só que nas divisas com Macaé.A dúvida que paira entre um e outro local é a mesma: segundo o livro Evocações – Crimes Célebres de Macaé, além da serra, do platô, o quilombo tinha em seu centro uma casa que se conectava com furnas ou grutas, onde se abrigava mais de duzentos quilombolas. Se o livro estiver correto, o que ainda não foi encontrado, nem na Serra da Cachica, nem na Serra do São Tomé – ambas muito grandes – são as grutas.
Produzido pelo canal HISTORY CHANNEL, o episódio tenta desvendar a origem de uma ponta de lança, que pode ter feito parte de um quilombo que existiu na região de Conceição de Macabu – RJ.
Em 1870 foi iniciada a construção da Companhia Têxtil Brasil Industrial, a famosa fábrica de Paracambi. Essa Companhia foi fundada com o objetivo de fabricar tecidos feitos de algodão. Esses tecidos eram denominados de tecidos finos, de boa qualidade. Pois, os tecidos produzidos no Brasil, até então, eram tecidos grosseiros feitos para serem utilizados como saco e para as vestimentas dos escravizados.
O custo de sua construção foi de aproximadamente 1.088.284 mil-réis. Tudo estava incluído: o terreno em que ela foi fabricada (antiga Fazenda dos Macacos), o material para a construção do prédio, as máquinas utilizadas e demais despesas de estrutura, como por exemplo, os canos utilizados para o suprimento de água.
O primeiro relatório da fábrica conta como era a sua estrutura: “Fábrica de tecidos montada com 400 teares, construindo-se para ella o competente edifício, com 500 pés de comprimento sobre 50 de largura, com 3 andares, além das lojas , coma alicerces de pedra, e grossas paredes de pedras rústicas até vigamento do primeiro andar; e com paredes de tijolos d’ahi para cima.” [Primeiro Relatório da Companhia Brazil Industrial, 1874, p.5]
A Companhia Têxtil Brasil Industrial foi construída dentro de um contexto de muito importante para economia fluminense e do país, pois foi a maior fábrica de tecidos do Brasil, na época do Império.
Inaugurada em 1876, o prédio da extinta fábrica Brasil Industrial foi aberto com alvará assinado pela princesa Isabel. Sua grande força econômica, fez surgir a cidade de Paracambi ao seu redor e cinco mil operários.
A escolha de Paracambi para a instalação da Fábrica, deve-se a existência de um ramal ferroviário da estação férrea D. Pedro II que ligava a região em que hoje denominamos de Paracambi ao centro do Rio de Janeiro. Esse mesmo ramal que existe até os dias de hoje foi criado em 1861, com o intuito de facilitar o transporte de produtos agrícolas que vinham da região de Vassouras.
Outro fator importante que contribuiu para a escolha do local são quedas d’água da região que favoreciam a força motriz das máquinas, evitando o consumo de carvão. Além disso, poderiam ser utilizados como mão de obra os moradores que habitavam região ao redor da Estação de Macacos (hoje Estação de Paracambi). Esses três fatores conjugados tornavam a região um excelente polo de atração para instalação da Companhia.
De acordo com historiadores do município, Dom Pedro II visitou o espaço, todo construído em estilo inglês do século XIX, duas vezes. Após quase um século produzindo tecidos de algodão, a fábrica fechou as portas em 1984. Em 1985 foi tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac). Comprada pela prefeitura em 2001, foi então transformada na Fábrica do Conhecimento, ou a universidade municipal, para usar uma expressão dos moradores da cidade.
São quatro andares construídos na antiga fábrica têxtil Brasil Industrial. Só o prédio principal tem quatro mil metros quadrados, e ainda há os anexos. O espaço é agora um grande complexo onde funcionam a Companhia Municipal de Balé, o Planetário, o Espaço Cinema e Arte e o núcleo da Escola de Música Villa-Lobos; além do Espaço da Ciência e de uma brinquedoteca. Lá também estão instaladas as secretarias municipais de Cultura e de Meio Ambiente, cada uma em seu prédio.
Atualmente, circulam mais de seis mil estudantes matriculados nas instituições como a Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (Faetec), o Instituto Superior Tecnológico de Paracambi, o Centro Federal de Educação Tecnológica de Química (Cefetq) e o Centro de Educação a Distância do Rio de Janeiro (Cederj). A história de Paracambi não se resume apenas por alguns parágrafos, cada cidadão tem uma em particular, todavia a foto apresentada acima resume muitas historias passadas e cria hoje muitas histórias.
A Fábrica do Conhecimento não tem este nome em vão. É referência em educação na Baixada Fluminense. Um prédio e estrutura nestas condições, nos remetem para qualquer cidade britânica, mas é Paracambi e um orgulho da nossa Baixada Fluminense!
Fábrica do Conhecimento
São quatro andares construídos na antiga fábrica têxtil Brasil Industrial. Só o prédio principal tem quatro mil metros quadrados, e ainda há os anexos. Batizada de Fábrica do Conhecimento, o espaço é agora um grande complexo onde funcionam a Companhia Municipal de Balé, o Planetário, o Espaço Cinema e Arte e o núcleo da Escola de Música Villa-Lobos; além do Espaço da Ciência e de uma brinquedoteca. Lá também estão instaladas as secretarias municipais de Cultura e de Meio Ambiente, cada uma em seu prédio.
Inaugurada em 1871, a antiga fábrica de tecidos faz parte da história de Paracambi. Após quase um século produzindo tecidos de algodão, a fábrica fechou as portas em 1984. Em 1985 foi tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac). Comprada pela prefeitura em 2001, foi então transformada na Fábrica do Conhecimento, ou a universidade municipal, para usar uma expressão dos moradores da cidade.
Pela construção de arquitetura inglesa cercada de verde, circulam mais de seis mil estudantes matriculados nas instituições como a Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (Faetec), o Instituto Superior Tecnológico de Paracambi, o Centro Federal de Educação Tecnológica de Química (Cefetq) e o Centro de Educação a Distância do Rio de Janeiro (Cederj).
SERVIÇO
Endereço: Rua Ministro Sebastião de Lacerda – Paracambi, RJ Telefone: (21)2683-0160 / (21) 3693-5305 ( Secretaria de Cultura e Turismo) Email: cultura@paracambi.rj.gov.br
A estação original foi construída em 1878. O edifício atual, em estilo Art Déco, foi construída em 1937 e é importante registro da tipologia ferroviária e marco arquitetônico da cidade.
A avenida é uma das principais vias do Rio de Janeiro, e de um tempo pra cá ela se tornou sinônimo de caos. Entretanto, nem sempre o caos foi presente nessa via.
Abaixo citaremos a CRONOLOGIA de sua criação, afinal de contas, vale lembrar que ela foi feita por partes e que em determinada época da história se juntou essas partes e unificou os nomes para que surgisse assim a avenida Brasil nos moldes em que conhecemos.
CRONOLOGIA DA AVENIDA BRASIL:
– Em dezembro de 1939: Sancionado decreto autorizando a desapropriação de propriedades (terrenos) para construção da “Variante de Acesso à Rio-Petrópolis”, atualmente Avenida Brasil, ligando a área portuária carioca e o que seria o atual bairro de Parada de Lucas.
– Década de 1940
– 1940: Início das obras de implantação da Variante de Acesso à Rio-Petrópolis, na primeira fase uma auto-estrada de 15 quilômetros entre o Cais do Porto e Parada de Lucas com duas pistas centrais(mão e contra-mão) com 10 m de largura e duas pistas laterais(mão e contra-mão) de 6 m. Sua velocidade máxima projetada era 100 km/h e mensurava 4.000 veículos/hora/sentido.
– 1943: O Distrito Federal já tem iniciada as obras de abertura da Avenida Brasil e concluída uma fração da auto-estrada no atual bairro de Manguinhos, e pavimentada com placas de concreto.
– Julho de 1945: Era possível trafegar da Rua Bela, em São Cristóvão até a atual avenida Lobo Júnior, na Penha.
– 1946: Inauguração da Avenida Brasil, sobre aterro da orla da Baía da Guanabara, com o objetivo de deslocar o fluxo de veículos provenientes de São Paulo e de Petrópolis (Rio-Petrópolis).
– Década de 1950
– 20 de junho de 1950: Duplicação da via entre o que seria o atual bairro de Bonsucesso e o Rio Faria. Inaugurada na já nomeada Avenida das Bandeiras, ponte dupla em Coelho Neto pretendendo conectar o trecho Realengo Deodoro Coelho Neto.
– 1951: Construção do Viaduto de Barros Filho(atual Viaduto João Paulo) – concluído em 1952, do Trevo das Missões; para facilitar a ida e vinda para Petrópolis e do Viaduto de Deodoro.
– 1954: Construção do viaduto do Galeão.
– 1957: Entregue acesso à Avenida Brigadeiro Trompowski.
– 1959: Entregue viaduto sobre Estrada do Sete Riachos, atual Santíssimo, nas Avenida das Bandeiras, paralela à Avenida Brasil e continuação do prolongamento da mesma aos trechos Bangu Mendanha Antiga Estrada Rio-São Paulo (viadutos na área de Campo Grande – atual sub-bairro Pedregoso), também inaugurada pista lateral na região de Cordovil (trevo das Missões) na avenida Brasil e refúgios centrais e laterais no trecho do Viaduto do Galeão até Bonsucesso. Segunda pista na Avenida das Bandeiras no trecho atual Irajá atual Coelho Neto. E o ajardinamento inicial do refúgio central.
– Década de 1960
– 1960: Mercado São Sebastião é inaugurado.
– 1961: O decreto de número 471 unifica as duas avenidas: Avenida Brasil e Avenida das Bandeiras, tornando-se uma via conectando Caju Campo Grande.
– 1962: Entregue a duplicação da unificada Avenida Brasil entre o que é atualmente Barros Filho e Deodoro.
Inaugurada mais vias laterais à Avenida Brasil, também prolongada de Campo Grande (em pista simples) para Santa Cruz – concluídas em 1965.
– Década de 1970
– 1972: Remodelação da Avenida Brasil no trecho de onde se encontra o Caju até a atual Rodovia Presidente Dutra com mureta de concreto new jersey, estreitamento do canteiros para ganhar mais 2 pistas (mão e contra-mão), somando 4 faixas. Inauguradas as primeiras passarelas.
– 13 de setembro de 1974: Inauguração do viaduto ferroviário Engenheiro Roberto Khede para eliminar passagem em nível na Avenida Brasil.
– 1978: A Avenida Brasil chega a 34 passarelas, majoritariamente com escadas. A minoria, 13, é acessada com rampas.
– Década de 1980
– Entregue a faixa seletiva, com objetivo de inibir o crescimento de carros particulares e aumentar a faixa de velocidade média dos ônibus urbanos que fazem deslocamento da Zona Norte e Zona Oeste para o centro da cidade do Rio de Janeiro.
– 1984: Início da duplicação do Viaduto de Parada de Lucas e inaugurado em 9 de dezembro de 1986 com 86 m.
– Década de 1990
– 1993: A Prefeitura do Rio de Janeiro assume a manutenção da Avenida Brasil, antes incumbida ao DNER (atual DNIT), através do Decreto n.º18.512, de 11 de fevereiro de 1993, publicado no Diário Oficial do Rio de Janeiro, Parte 1, de 12 de fevereiro de 1993, página 3.
– Década de 2000
– Em torno de 2002: Inicia-se as obras de remodelação, incluindo recapeamento na Avenida Brasil do trecho Santa Cruz Realengo. O trecho ganha uma faixa, tendo-se assim três faixas na mão e contra-mão.
– Junho de 2004: Inauguração do viaduto Ramirez Mozzato Gonzalez, construída onde se encontram o entroncamento com a Avenida Perimetral com a Avenida Brasil.
– 22 de novembro de 2004: Entregue rótula de acesso em Realengo, no entroncamento com a Estrada Engenho Novo. Eliminado o último cruzamento com semáforo na Avenida Brasil. No mesmo ano, inaugurado o Viaduto Celso Furtado, conectando a pista central da Av.Brasil no Caju à Linha Vermelha para reduzir engarrafamentos nos horários de pico.
– 2005: Inaugurado viaduto de acesso à Ricardo de Albuquerque.
– 2006: Entregue a quarta faixa da pista central da Avenida Brasil entre o bairro de Guadalupe e a Via Dutra(bairro de Irajá).
Um bairro populoso e de vasta extensão territorial, Bangu é o centro geográfico da cidade do Rio de Janeiro. Localizado na Zona Oeste do município, é um dos bairros mais populosos, com 243.125 habitantes (segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE, Censo 2010), distribuídos numa área de aproximadamente 46 quilômetros quadrados.
Nos anos 40, uma Bangu urbanizada despontava como um dos bairros de maior progresso do subúrbio carioca, trazendo à cidade modismos, expressões, lições de elegância e até saudosos desfiles de misses que encantavam o Brasil, símbolos de uma era de glamour para todo o Rio de Janeiro. Mas o bairro também se organizava economicamente: em fevereiro de 1968, era fundada a Associação Comercial e Industrial da Região de Bangu (Acirb), atualmente denominada Associação Comercial e Empresarial da Região de Bangu (Acerb).
Apesar disso, Bangu cresceu com a vocação e as características de um bairro proletário, onde os primeiros patrões foram os ingleses. Foi planejado para funcionar atendendo a Companhia Progresso Industrial do Brasil (Fábrica de Tecidos Bangu), que por muito tempo exportou a marca Bangu para todo o mundo.
No início do século XX, a população aumentava, novas ruas eram abertas e a urbanização da região prosseguia. Contudo, na década de 1930, muitos proprietários investiam na produção e exportação de laranjas, cuja lavoura se espalhava pelos sítios vizinhos, desde o Maciço de Gericinó até a Serra de Bangu. Em 1933, a Light passou a distribuir energia elétrica na região.
Moradores ilustres
Bangu também teve seus moradores famosos. Alguns nomes se destacam, como os jogadores de futebol Garrincha – o “anjo das pernas tortas” –, Domingos da Guia, Ademir da Guia e Vagner Love, o cantor Wander Pires e o escritor José Mauro de Vasconcelos.
Muito além dos personagens que ultrapassaram as fronteiras de Bangu, o bairro também é bastante conhecido pelas altas temperaturas, que no verão ultrapassam os 40°C. Por esse motivo é considerado o lugar mais quente do Rio de Janeiro.
Santíssimo é um bairro da Zona Oeste do Rio, que foi criado por decreto em 1981 e está localizado no meio do Parque Estadual da Pedra Branca, entre a Serra do Lameirão e a Avenida Brasil. Faz divisa com os bairros de Senador Vasconcelos, Senador Camará, Bangu e Campo Grande, e tem uma geografia bastante acidentada, formada por morros e pequenos vales.
Boa parte do contingente populacional de Santíssimo vive em comunidades carentes do Complexo da Fazenda Coqueiro – o mais extenso conjunto de favelas do Rio (a maioria localizada em Senador Camará), de acordo com informações do Portal Geo do Instituto Pereira Passos. A região hoje ocupada pelo bairro já conheceu, contudo, períodos de prosperidade. Um deles foi na primeira metade do século XX, quando ali havia vários galpões de beneficiamento de laranja para exportação. Naquela época, a região de Santíssimo pertencia a Campo Grande, que chegou a ser conhecida como Citrolândia, por sua extensa área de plantação de laranjais.
Naqueles tempos, Santíssimo já contava com a infraestrutura do ramal de Santa Cruz, da Estrada de Ferro Central do Brasil. Sua estação havia sido inaugurada, em 1890, com o nome de Coqueiro, em alusão à fazenda, pertencente a Manuel de Antunes Suzano, que deu origem ao povoamento da área. Era em terras contíguas às da Fazenda Coqueiro que estava localizado o Engenho do Lameirão, onde se situava a Capela de Nossa Senhora da Conceição do Lameirão, cuja história inspirou o atual nome do bairro. É que, em 1750, a capela ganhou permissão para manter as hóstias do Santíssimo Sacramento em um sacrário. O fato levou a população daquela época a se referir à região como a da Capela do Santíssimo.
HISTÓRIA DO BAIRRO
As terras hoje ocupadas pelo bairro de Santíssimo pertenceram, inicialmente, à sesmaria de Irajá, concedida a Antônio de França, no século XVI, logo após a fundação da cidade por Estácio de Sá. Era a maior sesmaria do Rio de Janeiro, mas foi desmembrada em 1673 e doada a Manoel Barcelos Domingos, dando origem à jurisdição que, no século XVIII, foi batizada de Freguesia de Nossa Senhora do Desterro de Campo Grande. As atividades que se desenvolveram em toda essa região eram relacionadas à plantação de cana-de-açúcar e produção de rapadura, álcool e aguardente. Foi nesse contexto que nasceu o Engenho do Lameirão, também de propriedade de Manuel de Antunes Suzano, onde ficava a Capela do Santíssimo.
Na época, o escoamento dos produtos fabricados na fazenda e no engenho era feito pela Estrada dos Jesuítas, assim chamada porque foi construída, no século XVII, por essa ordem religiosa. Posteriormente, o caminho foi rebatizado de Estrada Real de Santa Cruz, que ia até São Cristóvão e se interligava com outros caminhos, que chegavam até pequenos portos da Baía de Guanabara e ao centro da cidade do Rio de Janeiro.
Foi no século XVIII que as primeiras mudas de café chegaram à região. No início do século seguinte, a cafeicultura já despontava na Serra do Lameirão. O crack da Bolsa de Valores de Nova York, em 1929, e o fim da República Velha “decretaram” o fim da já decadente atividade cafeeira da região, que, com o boom da citricultura em Campo Grande, se beneficiou da abertura de galpões de beneficiamento de laranja. Com o fim de mais esse ciclo econômico, Santíssimo se transformou, praticamente, em um bairro-dormitório.
As terras correspondentes ao atual bairro de Padre Miguel faziam parte da Fazenda Água Branca, que pertencia à família Barata. O desenvolvimento da localidade foi incrementado a partir da inauguração da Estação Ferroviária de Moça Bonita, em 6 de abril de 1940. O folclore da região atribui o apelido à beleza de uma moradora, que atraía a atenção dos cadetes da Escola Militar de Realengo. Moça Bonita também é o apelido do Estádio Proletário Guilherme da Silveira Filho, inaugurado em 1947 e localizado em Bangu. Padre Miguel é, na verdade, uma faixa de terra situada à esquerda de Realengo e à direita de Bangu.Já o padre homenageado no nome é o monsenhor Miguel de Santa Maria Mochon, nascido em Granada, na Espanha, em 1879. Aos 29 anos, ele chegou à região para assumir a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, inaugurada em substituição à capela construída em 1758. Ao redor do templo, ex-escravos angolanos realizavam feiras, nas quais alocavam suas mercadorias sobre pedaços de tecidos ou esteiras de sisal. Engajado na melhoria da qualidade de vida da população, o religioso foi responsável pela criação de diversas escolas na redondeza, nas quais se estima que cerca de 34 mil crianças teriam se alfabetizado.Grande incentivador do teatro amador, o padre Miguel era também um apaixonado por cinema. Tanto que, naquele início do século XX, produzia filmetes mudos de cunho religioso, os quais costumava exibir para a comunidade na casa paroquial. O cinema improvisado só terminou depois de um assalto, no qual foi levada uma quantia de 100 mil cruzeiros que havia sido doada para obras na igreja. A fim de repor o dinheiro perdido, não restou ao padre alternativa, a não ser se desfazer do seu equipamento, como conta Brasil Gerson no livro História das Ruas do Rio.Depois da morte do padre Miguel, em 1947, a estação de trem e o bairro foram rebatizados como forma de agradecimento. Anos após o sepultamento, no Cemitério do Murundu, seus restos mortais foram transladados e se encontram, atualmente, na igreja matriz. Já o nome da estação de trem também foi atualizado: com a relevância crescente da escola de samba, passou a se chamar Mocidade Padre Miguel.MARACANÃ DO SAMBAPrincipal agremiação do bairro, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel foi criado em 10 de novembro de 1955, com as cores verde e branca, a partir de um time de futebol amador, o Independente Futebol Clube. Seu primeiro desfile aconteceu no carnaval seguinte. Três anos depois, a bateria da escola já se destacava, graças à famosa “paradinha” lançada por Mestre André e logo copiada por outras escolas de samba. Em 2012, a Mocidade inaugurou sua nova quadra, que fica na Avenida Brasil e é a maior da cidade. Com capacidade para 12 mil pessoas, recebeu o apelido de Maracanã do Samba. Mas a escola de samba não é a única do bairro: em branco e vermelho, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos de Padre Miguel foi fundado em 12 de novembro de 1957.Muitos dos sambistas da região têm sua história pessoal ligada ao conjunto residencial Cardeal Dom Jaime Câmara, o maior do estado e que, durante anos, foi também o maior da América Latina. Construído durante a gestão do governador Carlos Lacerda (1960-1965), o conjunto recebeu parte da população removida de favelas do Leblon, Lagoa e Maracanã. Em um conjunto vizinho ao Jaime Câmara, do Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Industriários (IAPI), fica um dos centros de cultura mais representativos da Zona Oeste: o Ponto Chic.O Ponto Chic é, na verdade, a concentração dos moradores na Rua Figueiredo Camargo para curtir, além do samba nos ensaios da Mocidade Independente, outros movimentos culturais de resistência. Como o baile charme, estilo assim batizado pelo DJ Corelo, nos anos 1980, sendo uma vertente mais melódica do soul norte-americanoTexto Original : Sandra Machado
Na década de 1930 a Fabrica de Tecidos Bangu construiu uma central de abastecimento chamado de Mercado de Bangu, onde os feirantes que recebiam os produtos agrícolas plantados nas encostas da serra de Bangu e comercializavam esses produtos, como verduras e frutas.
Por essa central de abastecimento estar localizado nessa Rua ela passou a se chamar Rua da Feira.