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Primórdios da Navegação na Baía de Guanabara

Artigo escrito pelo historiador MILTON M. TEIXEIRA
19 DE JULHO DE 2016

Os primeiros navegantes da Baía de Guanabara foram os índios tamoios. Com efeito, relatos dos jesuítas contam que estes navegavam em canoas feitas com cascas de árvores, capazes de transportar cinqüenta pessoas mais armamentos. Essas canoas causaram grande transtorno aos portugueses nos primeiros tempos e, quando Estácio de Sá as enfrentou numa batalha perto do Morro da Glória, foi ferido de morte por flecha perdida, a 20 de janeiro de 1567.

Após a conquista da Baía pelos portugueses, os jesuítas se utilizaram das canoas indígenas por muitos anos. Depois vieram os barcos e faluas portuguesas, conduzidos por escravos. Uma ida ao outro lado da baía demandava umas quatro horas, com tempo bom. No século XVIII, existiam botes que ligavam diversos pontos do litoral da cidade, de Botafogo à Zona Norte. Somente em 1817 o Rei D. João VI concedeu a dois ingleses, William Spencer e Charles Nicoll, o privilégio de exploração do transporte pela Baía de Guanabara em barcas a vapor, iguais a que existiam nos rios Tamisa, Hudson e Sena. Entretanto, na única experiência realizada, a barca afundou perto da Ponta da Armação, em Niterói, e a concessão caducou.

Em 1821 estabeleceu-se um serviço de navegação a vapor entre o Rio e a Praia Grande, com a barca Bragança. Era muito eficiente, e, por algum tempo, também transportou passageiros para Paquetá e Ilha do Governador, mas, quando se deu a Independência do Brasil, D. Pedro I a requisitou em 1823 para transportar tropas para a Guerra de Independência na Bahia. Lá suas máquinas ficaram arruinadas e não foram mais reparadas.

No dia 14 de outubro de 1835 começou, afinal, um serviço regular de barcas a vapor entre o Rio e o outro lado da baía, com três barcas inglesas armadas em iate, da Companhia de Navegação de Niterói, denominadas Praia Grandense, Niteroiense e Especuladora. Possuíam acomodação para 200/250 pessoas e viajavam de hora em hora, das 6 da manhã às 6 da tarde, fazendo a travessia em 30 minutos.

No Rio, o molhe de atracação ficava na Praia de Dom Manuel (hoje Rua de Dom Manuel!), e em Niterói na Rua da Praia, em frente à antiga Rua do Imperador (hoje Marechal Deodoro). No dia 23 de maio de 1844, às 5 horas da tarde, explodiu as caldeiras da barca Especuladora pouco depois de largar do Rio, perecendo no sinistro cerca de 70 pessoas. Após a catástrofe o Governo determinou vistorias mensais nas máquinas de todas as barcas. Somente em 1851 foi comprada nova barca, a Niterói, a qual era muito veloz e fazia o percurso da baía em apenas 22 minutos.Nesse mesmo ano foi fundada a Companhia Inhomirim, que explorava a navegação a vapor entre o Porto das Caixas e Estrela, no interior da baía. Logo depois obteve permissão para estender seus serviços até Niterói, com escala em São Domingos.

Em 1852, as duas empresas se fundiram, surgindo daí a Companhia de Navegação de Niterói e Inhomirim, que explorava múltiplas linhas, com seções para Barreto, Ilhas de Paquetá e Governador, Rio Inhomirim e, ainda, para os bairros de São Cristóvão e Botafogo, no Rio.

A 5 de junho de 1858 o Governo Imperial concedeu ao Dr. Clinton Van Tuyl, ou à empresa que organizasse, privilégio para um serviço de comunicações entre as cidades do Rio de Janeiro e Niterói, por meio de barcas a vapor do sistema ferry. Organizada a Companhia Ferry, seu serviço foi inaugurado na manhã de domingo, 29 de junho de 1862, com três barcas norte americanas, providas de grandes rodas, com duas proas e capacidade para 300 pessoas, podendo ainda levar carruagens e seus animais. As barcas eram denominadas de: Primeira, Segunda e Terceira, sendo que a família Imperial tomou assento na Segunda. A barca Primeira se atrasou, pois abalroou um patacho, chocou-se contra um flutuante e quase afunda um escaler. A Segunda, que em verdade foi “primeira”, navegou num mar de rosas, tendo aportado em São Domingos, onde o Imperador foi recebido pelo Presidente da Província, Luís Alves Leite de Oliveira Belo, e outras autoridades. Depois de excursionar por Niterói, D. Pedro II retornou ao Rio na barca Terceira. A Companhia Ferry era tão eficiente que seu concorrente, a Companhia de Navegação de Niterói e Inhomirim não resistiu à competição e suspendeu os serviços em fins de 1865.

Pouco depois, a Companhia Ferry pôs em serviço mais duas barcas: a Quarta e a Quinta, e, mais tarde, a Sexta e a Sábado, estendendo o horário do serviço até às 11:30h da noite.

Em 1870 surgiu a Empresa Fluminense, fundada por Carlos Fleiuss, mas logo depois foi vendida para a Companhia Ferro-Carril Niteroiense, sendo afinal absorvida pela Companhia Ferry em junho de 1877. Com mais barcas, a companhia estendeu seus serviços até a Ilha de Paquetá. A 1o. de outubro de 1889, ela se incorporou à Empresa de Obras Públicas no Brasil, organizando-se então, a Companhia Cantareira e Viação Fluminense, com a finalidade de explorar, não só a navegação a vapor na Baía de Guanabara, como os serviços de abastecimento d`água e de bondinhos de burro em Niterói. Teve longa vida essa companhia, sendo apenas extinta na década de 1950.

Por ocasião da Revolta da Armada na Baía de Guanabara, em 1893/4, a barca segunda foi afundada por um tiro de canhão, ficando suspensos os serviços marítimos por quase seis meses. Aproveitou a Companhia para reformar as barcas e dota-las de luz elétrica. Um defeito nesse sistema ocasionou um grande incêndio na barca Terceira, ao anoitecer do dia 6 de janeiro de 1895, próximo a São Domingos, perecendo no sinistro 80 pessoas.

Outro grande incidente ocorreu na tarde do dia 26 de outubro de 1915, quando a barca Sétima (a sábado já havia sido retirada de serviço) afundou ao bater num recife submerso. Na ocasião, ela transportava 328 alunos do Colégio Salesiano de Santa Rosa, Niterói, matando 7 estudantes de doze a quinze anos e um seminarista, o professor Otacílio Nunes.

Em 1958, a Companhia Cantareira e outras foram adquiridas pela Família Carreteiro, proprietária da Frota Barreto, a penúltima empresa particular que operou o transporte de massa entre o Rio e Niterói. A queda de qualidade dos serviços da Frota Barreto motivou grande revolta popular em 1959, quando a antiga estação hidroviária de Niterói foi incendiada e depredadas várias barcas, em tumultos que duraram alguns dias.

Depois da revolta, houve uma intervenção federal na empresa que durou cinco anos, após o que os transportes marítimos de massa pela baía foram estatizados e mantidos pelo Serviço de Transportes da Baía de Guanabara (STBG), depois CONERJ, até que a 12 de fevereiro de 1998 o controle acionário

passou para um grupo de empresas privadas pelo prazo de 25 anos renováveis, surgindo daí a empresa BARCAS S/A, a qual, presentemente, opera cinco linhas, com quinze lanchas, dois catamarãs e quatro barcos; possuindo quatro estações, pelas quais passam em média 70 mil 

passageiros/dia.

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Calçadão de Bangu

Com o final das atividades da fábrica, Bangu passou a ter uma vocação comercial forte: seja no shopping ou no calçadão, atrai até quem vive em outros bairros. O comércio popular de Bangu recorre a sistema de climatização, escadas rolantes e uma cobertura para amenizar o calor da rua.

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Arco do Teles: uma passagem pela história da cidade

Construído no século XVIII, para ligar a antiga Praça do Carmo, hoje Praça XV, à Rua da Cruz, atual Rua do Ouvidor, o Arco do Teles fazia parte da residência da família Teles de Menezes, proprietária dos prédios no local. Daí o nome.

O Arco do Teles, o último de todos os arcos que existiram na cidade, foi construído pelo engenheiro militar José Alpoim

Na época dos vice-reis, o Arco já era frequentado por muita gente. Principalmente pelos quem iam prestar devoção à Nossa Senhora do Prazeres, cuja imagem existia em um nicho no seu interior. O Arco do Teles foi o que restou do conjunto arquitetônico, após um incêndio no dia 20 de julho de 1790, o incêndio destrói as construções ali existentes em 1790, quando se perderam importantes documentos do Senado da Câmara, que funcionava ali. A reconstrução foi imediata e ainda preservou um dos monumentos mais expressivos da arquitetura colonial presente no sítio do antigo Terreiro do Paço e influência portuguesa no Rio.

Entre os papéis perdidos estavam toda a documentação referente aos primórdios da cidade, inclusive os recibos e cobranças de foros (algo parecido com o IPTU) e os registros gerais de imóveis.

Hoje, andar pelo Arco do Teles, seguindo a Travessa do Comércio, é fazer uma viagem no tempo. É sentir um pedacinho do Brasil Imperial, mas repleto de bares e restaurantes com suas fachadas preservadas. O local é exclusivo para pedestres, remetendo ao calçamento antigo feito com pedras.

Cruzar o Arco do Teles, seja durante a semana para realizar alguma tarefa do dia a dia, ou para comer em um restaurante local, ou num final de semana para caminhar pela história do Rio , da nossa Cidade Maravilhosa.

Agora, já os foliões do bloco de Carnaval “Boitatá”é quem sabem aproveitar o clima do Local, ao reviverem todos os anos esse “Rio antigo”, quando saem para o desfile na cidade do Arco do Teles com marchinhas e fantasias do passado.

Posso afirmar, que o a Região do Arco do Teles, é um dos melhores endereços para se marcar um “happy hour”, o Arco do Teles agrada a cariocas e turistas. Um lugar para se beber, comer, bater papo e ouvir boa música, tendo a história da cidade como cenário.

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O Pico da Pedra do Ponto

O Pico da Pedra do Ponto, erroneamente chamado de Pico da Pedra Branca tem 938 metros, e fica na Serra de Bangu. De lá podemos ver toda a cidade do Rio de Janeiro.

Pico da Pedra Branca é o mais alto do Rio com 1024 metros,

para efeito de comparação o Corcovado onde está o Cristo Redentor tem 710 metros.

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Teatro Mario Lago

Situado na Vila Kennedy, em Bangu, na zona oeste do Rio, o Teatro Mário Lago oferece programação para a comunidade voltada para cursos e oficinas. Também promove shows de música e espetáculos teatrais.

A maioria das apresentações, em espaço com capacidade para 310 lugares, é gratuita. Há distribuição de senhas 30 minutos antes do evento.

Endereço: Rua Jaime Redondo, 2, Bangu – Rio de Janeiro
Telefone: (21) 2405-5466

Horário de Funcionamento:De seg a sex, das 9h às 20h; sáb e dom, os horários dependem da produção do espetáculo
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Casimiro de Abreu

Casimiro de Abreu a Cidade do Poeta e o local onde a serra e o mar se encontra:

PONTE CAÍDA

Construída em 1942 para a travessia do Rio São João e ligação entre Cabo Frio e Barra de São João, a ponte foi condenada e desativada em 1959.

Na década de 70 sua estrutura veio a desabar. Hoje, a “Ponte Caída” é um cartão postal de Barra de São João e desperta a curiosidade e a imaginação de visitantes e turistas.

MUSEU CASA DE CASIMIRO DE ABREU

O imóvel da primeira metade do século XIX, localizado na Praça As Primaveras, no Centro de Barra de São João, era a residência da família de Casimiro de Abreu e local de trabalho de seu pai, servindo como um entreposto. A casa de um pavimento, construção do período colonial, tem um salão e quatro salas laterais. No quintal, às margens do Rio São João, há duas estátuas de Casimiro. Uma do jovem poeta, sentado à beira do rio, com o olhar ao horizonte. A outra dele, aos oito anos de idade, sintetizando a imagem de seu mais famoso poema, Meus Oito Anos. A entrada no Museu Casa de Casimiro de Abreu é gratuita.

PRAÇA AS PRIMAVERAS

A Praça fica em frente ao Museu Casa de Casimiro de Abreu Nos finais de semanas, artesãos locais vendem seus artesanatos na Feira do Poeta que funciona na praça. A praça leva o nome do famoso, porém único livro do poeta Casimiro de Abreu, As Primaveras.

RESERVA BIOLÓGICA UNIÃO

A REBIO União foi criada em 1998. Seu território corta os municípios de Casimiro de Abreu, Rio das Ostras e Macaé. sendo considerado um dos maiores remanescentes de Mata Atlântica de baixada do Estado do Rio de Janeiro. O local abriga diversas espécies de animais, inclusive ameaçados de extinção, como a preguiça de coleira e o mico-leão-dourado.

O local é destinado a pesquisa científica e educação ambiental. Para isso, possui uma boa estrutura, com um Centro de Vivência e uma trilha adaptada para pessoas com deficiência. Após a caminhada, o visitante é convidado a conhecer a exposição interpretativa, que traz diversas fotos da reserva, sementes e frutos de espécies da Mata Atlântica, moldes de pegadas de mamíferos, pássaros e mamíferos.

As visitas devem ser agendadas pelos telefones (22) 2777-1115/1113 ou pelo e-mail rebiouniao@icmbio.gov.br.  A Rebio União funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Até a chegada dos colonizadores de origem portuguesa, no século XVII, a região era habitada pela tribo saraçu, um ramo dos índios goitacás. Aos poucos, os goitacás foram sendo exterminados pelos colonizadores de origem portuguesa. No século XVIII, existia, na região, a aldeia Indaiaçu, de índios guarulhos (outro ramo dos goitacás), que havia sido fundada pelo capuchinho italiano Francisco Maria Tali e que viria a dar origem à atual cidade de Casimiro de Abreu.[6]

A primeira capela, dedicada à Sacra Família, foi erguida em 1748. Em 1761, passou a constituir a freguesia de Sacra Família de Ipuca. Frequentes epidemias obrigaram a transferência da freguesia para junto do rio São João, onde foi construída uma igreja dedicada ao santo homônimo. Em 1800, foi criada a freguesia de “Barra de São João”, subordinada ao município de Macaé. Através da Lei Provincial nº 394 de 19 de maio de 1846, a freguesia foi elevada à categoria de vila, separando-se de Macaé. Em 1890, foi elevada à categoria de cidade e o distrito de Indaiassu foi anexado.

Em 1901, a sede do município transferiu-se de Barra de São João para Indaiassu, e o nome do município também mudou de “Barra de São João” para “Indaiassu”. Em 1904, ambas as alterações foram revertidas. Em 1925, a sede do município transferiu-se novamente para Indaiassu, que alterou seu nome para “Casimiro de Abreu”, em homenagem ao famoso poeta nascido no município. Em 1938, um ano antes do centenário do poeta, o município inteiro passou a denominar-se “Casimiro de Abreu”.[7]

No dia 8 de março de 1980, a cidade foi centro de um deslocamento em massa e reunião de pessoas que acreditaram que um objeto voador não identificado, proveniente de Júpiter, pousaria em uma fazenda local, segundo um homem chamado Edílcio Barbosa, autodenominado como “Mensageiro de Júpiter”. Estima-se que por volta de 20 mil pessoas, incluindo imprensa e órgãos internacionais, chegaram à cidade para acompanhar o pouso do suposto disco voador. O evento mobilizou a imprensa, órgãos públicos como a defesa civil, polícia, exército e até pesquisadores da NASA, que estiveram presentes para acompanhar o “pouso”. A prefeitura da cidade à época chegou a preparar uma recepção oficial para os seres extraterrestres, incluindo um desfile oficial pela cidade, um café-da-manhã, um baile e uma enciclopédia a ser presenteada aos jupterianos. Um orelhão, equipamento de considerado valor à época, chegou a ser instalado próximo ao local de pouso. A chegada do disco voador estava prevista, segundo Barbosa, para às 05h40, horário de Brasília. Após esgotado o tempo e o pouso não ter acontecido, um tumulto começou a se formar e Barbosa teve que ser escoltado e levado para outro lugar para não ser linchado pela população.[8]O evento ficou conhecido como “Efeito Casimiro”.

Municípios limítrofesCabo FrioMacaéNova FriburgoRio das Ostras e Silva Jardim
Distância até a capital140 km
História
Fundação15 de setembro de 1859 (160 anos)
Aniversário15 de setembro
ClimaQuente e úmido com chuvas concentradas entre Outubro e Março
Outras informações
Padroeiro(a)Nossa Senhora da Saúde
Websitecasimirodeabreu.rj.gov.br (Prefeitura)
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CEARÁ, A COSTA DO SOL NASCENTE DO BRASIL

FORTALEZA, UMA DAS MAIORES CIDADES DO BRASIL – Se existe uma cidade no Ceará que oferece uma combinação perfeita entre cultura e vida noturna, turismo e praia, é Fortaleza. Desde o Teatro José de Alencar com vitrais coloridos até o Museu do Ceará e o Mercado Central com tendas de artesanato e souvenirs, a cidade oferece inúmeras opções de passeios turísticos. Para os amantes da vida noturna, a dica é ir ao The Dragon, um grande centro cultural.

BEACH PARK EM AQUIRAZ – Se gosta de diversão num parque aquático, não deixe de fazer um passeio de um dia de Fortaleza até o Beach Park, em Aquiraz, o maior parque aquático do Brasil. O parque aquático está localizado a apenas 32 km de Fortaleza. Seja para relaxar na praia ou aproveitar as piscinas e escorregas do Beach Park, Aquiraz oferece atividades para todos os gostos e idades. Com várias piscinas, escorregas, cascatas e um jardim tropical e rio artificial, o Beach Park é uma parada obrigatória para os amantes de parques aquáticos.

BEACH PARK EM AQUIRAZ – Se gosta de diversão num parque aquático, não deixe de fazer um passeio de um dia de Fortaleza até o Beach Park, em Aquiraz, o maior parque aquático do Brasil. O parque aquático está localizado a apenas 32 km de Fortaleza. Seja para relaxar na praia ou aproveitar as piscinas e escorregas do Beach Park, Aquiraz oferece atividades para todos os gostos e idades. Com várias piscinas, escorregas, cascatas e um jardim tropical e rio artificial, o Beach Park é uma parada obrigatória para os amantes de parques aquáticos.

CANOA QUEBRADA – Com falésias, dunas de areia e águas mornas, Canoa Quebrada é uma exótica cidade do litoral com enormes dunas de areia vermelha e vistas deslumbrantes do mar. O local possui paisagens únicas para atividades ao ar livre como parapente e passeios de buggy pelas dunas e lagoas da região. A cidade tem uma variedade de hotéis e restaurantes à beira-mar para relaxar. Canoa Quebrada está localizada a apenas 160 km de Fortaleza.

LAGOINHA, EM PARAIPABA – A pequena praia da Lagoinha é uma das praias mais tranquilas do estado do Ceará e um dos destinos preferidos para fugir das praias mais concorridas de Fortaleza. As dunas vermelhas e os coqueiros são o cenário perfeito para passeios a cavalo pela orla. Um passeio de buggy pelas dunas e lagoas próximas, e um passeio de jangada (embarcação tradicional) são também atividades imperdíveis em Lagoinha. Paraipaba está localizada a 95 km de Fortaleza.

JUAZEIRO DO NORTE – Um dos maiores locais de peregrinação da América do Sul, a cidade fica no sertão cearense. Famosa pelas suas várias festas religiosas ao longo do ano, o ponto alto da cidade é a grande estátua do Padre Cícero, que foi um padre católico brasileiro que se tornou um líder espiritual para o povo do Nordeste do Brasil.

Como chegar lá – Ao chegar de avião, o Aeroporto Internacional de Fortaleza é a porta de entrada para visitar o Estado do Ceará. Há voos regulares diretos e de conexão dos principais aeroportos centrais da Europa para Fortaleza.

Quando ir – O clima no Ceará é sempre agradável e ameno. No inverno (março a julho), poderá encontrar algumas tempestades tropicais, mas a maioria das vezes, possui céu ensolarado e temperaturas amenas.

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ALAGOAS, UMA JOIA BRASILEIRA ESCONDIDA

MACEIÓ, A CAPITAL DE ALAGOAS – Se o seu plano é conhecer diretamente o Caribe brasileiro, a Praia de Pajuçara será sua primeira parada. Durante a maré baixa, terá a oportunidade de embarcar em uma tradicional balsa colorida, conhecida como jangadas, e visitar as famosas piscinas naturais de Maceió, a apenas 2 km do litoral.

MARAGOGI, NO CORAÇÃO DA COSTA DOS CORAIS – Maragogi faz parte da costa de recifes de corais que começa em Maceió, no estado de Alagoas, e termina em Recife, no estado de Pernambuco. É conhecida pelas suas fascinantes piscinas naturais e possui a maior barreira de recifes do Brasil, a apenas 5 km da costa. É o local ideal para mergulho com snorkel, relaxar e provar frutos do mar frescos em restaurantes à beira-mar.

SÃO MIGUEL DOS MILAGRES – A apenas 100 km de Maceió, as praias de São Miguel dos Milagres são o refúgio ideal da moderna cidade de Maceió. Durante a maré baixa, é possível caminhar até os recifes de coral e mergulhar nas piscinas naturais próximas à costa. Se tiver interesse em conhecer o famoso peixe-boi de perto, a apenas 15 minutos de São Miguel dos Milagres, existe uma pequena vila de pescadores chamada Tatuamunha, onde poderá visitar a Associação de Peixes-boi da região A Associação Peixe-boi e agendar uma visita guiada ao rio Tatuamunha para apreciar os peixes-boi no seu habitat natural.

BARRA DE SÃO MIGUEL E PRAIA DO GUNGA – Ao lado da pequena vila de peixes da Barra de São Miguel, a Praia do Gunga possui águas calmas protegidas por um enorme recife, que a torna o local ideal para férias em família na praia. Se preferir algo mais radical, o recife de São Miguel oferece as condições de onda ideais para aulas de surf. A Barra de São Miguel está localizada a 35 km de Maceió.

FOZ DO SÃO FRANCISCO – Onde o Rio São Francisco encontra o Oceano Atlântico, uma visita a Alagoas não está completa antes do passeio de barco pela Foz do Rio São Francisco em Piaçabuçu, a apenas 140km de Maceió. As exóticas paisagens da natureza virgem com coqueiros, ilhas, dunas de areia, manguezais e lagoas, fazem deste passeio, uma experiência inesquecível.

PIRANHAS E OS CÂNIONS DO XINGÓ – Às margens do rio São Francisco, encontrará uma das cidades históricas mais lindas do nordeste brasileiro, chamada Piranhas. Com casas típicas coloridas e ruas de pedras, é uma cidade importante na história dos Cangaceiros, assaltantes armados que vagavam pelas áridas terras rurais do Sertão. Bem próximo do local estão os emblemáticos Cânions do Xingó, que podem ser visitados em um passeio de barco pelo rio São Francisco.

Como chegar lá – Ao chegar de avião, o Aeroporto Internacional de Maceió é a porta de entrada para as praias ao norte e ao sul do Estado de Alagoas. Existem voos regulares diretos e com conexão dos principais aeroportos centrais da Europa para Maceió.

Quando ir – Alagoas tem temperaturas bastante estáveis ??ao longo do ano. Mesmo nos meses de inverno (junho a setembro), as temperaturas raramente diminuem para menos de 24ºC. Na alta temporada (dezembro a março), as temperaturas variam de 27ºC a 32ºC.

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Dia de Minas Gerais

Em meados do século XVII, bandeirantes paulistas e baianos entraram no que é hoje o território Mineiro em busca de ouro.

A partir de então, começaram a surgir as primeiras povoações em Minas Gerais.

Em 1660 surgiu o primeiro povoamento mineiro, que é hoje a cidade de Matias Cardoso, no Norte de Minas.

Em 1664 foi criado o segundo povoado, sendo hoje a cidade de Ouro Branco.

Em 1665 um pequeno arraial deu origem ao que é hoje a cidade de Sabará.

Em 16 de julho de 1696, o bandeirante Salvador Fernandes Furtado de Mendonça se instala com sua tropa as margens de um ribeirão. Por ser aquele dia dedicado à Nossa Senhora do Carmo, o ribeirão recebeu o nome de Ribeirão do Carmo. Logo descobriram ouro nas proximidades do ribeirão, e a bandeira se efetivou no local, criando uma vila que rapidamente prosperou, sendo reconhecida como cidade em 1745. Foi a primeira cidade ser criada no então território mineiro. Os anteriores eram povoados.

Mariana é conhecida como “berço da civilização mineira”, foi a 1ª capital (1709), a vila (1711), a 1ª sede de bispado (1745) e a 1ª cidade de Minas Gerais (1745).

Devido a importância histórica, econômica e cultural de Mariana, a data de surgimento do povoado em 16 de julho de 1696, é considerada o pioneirismo da formação arquitetônica, cultural, econômica e social do povo e estado mineiro. Sendo reconhecido como a data de surgimento oficial, de Minas Gerais.

No ano de 1979 foi instituído pela Lei nº 561, o dia 16 de julho, como sendo o dia “Dia de Minas Gerais”, sendo comemorado oficialmente a partir de 1979.

Além de ser o Dia de Minas Gerais, 16 de julho é também aniversário de fundação de Mariana e o dia de Nossa Senhora do Carmo, padroeira do município.

Nesse dia, todos anos anos, a Capital Mineira é transferida simbolicamente para Mariana onde o Governador e Secretários despacham e participam de solenidades diversas ao longo do dia.

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Belo Horizonte, Cidade Grande com Charme de Cidade Pequena

LAGOA DA PAMPULHA – O Conjunto Arquitetônico da Pampulha é o principal atrativo turístico de Belo Horizonte. Declarado pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade, a Lagoa da Pampulha e todos os prédios ao redor que compõem o complexo arquitetado por Oscar Niemeyer são de tirar o fôlego. Lá estão disponíveis a Igreja de São Francisco, o Museu de Arte Moderna e o Estádio Mineirão, onde está o Museu Brasileiro do Futebol. O lugar é famoso também por sua extensa área verde, que convida visitantes a passarem um dia sem preocupações observando a vista.

IGREJA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS – Parte do conjunto arquitetônico da Pampulha, a igreja de São Francisco de Assis, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), é o cartão postal da cidade. Projeto do arquiteto Oscar Niemeyer com paisagismo de Burle Marx, suas curvas fazem alusão às montanhas do estado de Minas Gerais.

INSTITUTO INHOTIM – Cercado por obras de arte icônicas, o Museu do Inhotim é um dos complexos culturais mais importantes do Brasil. Seus acervos de arte moderna estão entre os mais relevantes do mundo e, em conjunto com o majestoso jardim botânico, o museu forma uma das mais belas vistas da capital mineira. Com 20 galerias dispostas a céu aberto em uma área verde com mais de 20 km quadrados, o passeio deve ser feito com calma e tempo, para aproveitar cada detalhe espetacular do destino. O instituto Inhotim localiza-se na cidade de Brumadinho, a 60 km de BH.

CIRCUITO CULTURAL PRAÇA DA LIBERDADE, PARQUE MUNICIPAL E MERCADO CENTRAL – Em Belo Horizonte não deixe de visitar alguns dos muitos destinos voltados à história da cidade, como o Circuito Cultural Praça da Liberdade, que liga espaços como o Centro Cultural Banco do Brasil e o Espaço de Conhecimento da UFMG. Por lá se encontram também o Palácio da Liberdade e o Edifício Niemeyer. Próximo à praça estão o Parque Municipal Américo Renné Giannetti e o Mercado Central, ideal para o almoço, quando os comerciantes capricham nas iguarias e no tempero mineiro. Aproveite para fazer uma refeição e comprar quitutes para sua viagem!

MIRANTE DO MANGABEIRAS – Assistir ao pôr-do-sol do Mirante do Mangabeiras é uma experiência indispensável. De lá se pode ver a cidade inteira sob os tons alaranjados e amarelados do fim do entardecer, formando um dos visuais mais bonitos da capital. Prepare-se para fotos estonteantes da imensidão belo-horizontina.

Como chegar lá – Localizado a 40 km do centro de Belo Horizonte, o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte – CONFINS (CNF) é a principal porta de entrada para quem chega à capital mineira de avião. O local recebe voos diários de todas as regiões do Brasil.

Quando ir – Para evitar o calor intenso e chuvas fortes, a dica é visitar Belo Horizonte entre Abril e Setembro. A capital de Minas Gerais, porém, tem diversas atividades ao ar livre, museus, bares e restaurantes com programações para o ano inteiro!