Com o final das atividades da fábrica, Bangu passou a ter uma vocação comercial forte: seja no shopping ou no calçadão, atrai até quem vive em outros bairros. O comércio popular de Bangu recorre a sistema de climatização, escadas rolantes e uma cobertura para amenizar o calor da rua.
Categoria: Oeste de Bangu
O Pico da Pedra do Ponto
O Pico da Pedra do Ponto, erroneamente chamado de Pico da Pedra Branca tem 938 metros, e fica na Serra de Bangu. De lá podemos ver toda a cidade do Rio de Janeiro.
Pico da Pedra Branca é o mais alto do Rio com 1024 metros,
para efeito de comparação o Corcovado onde está o Cristo Redentor tem 710 metros.
Teatro Mario Lago
Situado na Vila Kennedy, em Bangu, na zona oeste do Rio, o Teatro Mário Lago oferece programação para a comunidade voltada para cursos e oficinas. Também promove shows de música e espetáculos teatrais.
A maioria das apresentações, em espaço com capacidade para 310 lugares, é gratuita. Há distribuição de senhas 30 minutos antes do evento.
Endereço: Rua Jaime Redondo, 2, Bangu – Rio de Janeiro
Telefone: (21) 2405-5466
Bangu: o centro geográfico do Rio de Janeiro
Por Luís Alberto Prado
Um bairro populoso e de vasta extensão territorial, Bangu é o centro geográfico da cidade do Rio de Janeiro. Localizado na Zona Oeste do município, é um dos bairros mais populosos, com 243.125 habitantes (segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE, Censo 2010), distribuídos numa área de aproximadamente 46 quilômetros quadrados. Faz vizinhança com Campo Grande, Santíssimo, Senador Camará, Realengo, Padre Miguel e Gericinó, além dos municípios de Nova Iguaçu e Nilópolis.
Nos anos 40, uma Bangu urbanizada despontava como um dos bairros de maior progresso do subúrbio carioca, trazendo à cidade modismos, expressões, lições de elegância e até saudosos desfiles de misses que encantavam o Brasil, símbolos de uma era de glamour para todo o Rio de Janeiro. Mas o bairro também se organizava economicamente: em fevereiro de 1968, era fundada a Associação Comercial e Industrial da Região de Bangu (Acirb), atualmente denominada Associação Comercial e Empresarial da Região de Bangu (Acerb).
Apesar disso, Bangu cresceu com a vocação e as características de um bairro proletário, onde os primeiros patrões foram os ingleses. Foi planejado para funcionar atendendo a Companhia Progresso Industrial do Brasil (Fábrica de Tecidos Bangu), que por muito tempo exportou a marca Bangu para todo o mundo.
No início do século XX, a população aumentava, novas ruas eram abertas e a urbanização da região prosseguia. Contudo, na década de 1930, muitos proprietários investiam na produção e exportação de laranjas, cuja lavoura se espalhava pelos sítios vizinhos, desde o Maciço de Gericinó até a Serra de Bangu. Em 1933, a Light passou a distribuir energia elétrica na região.
Moradores ilustres
Bangu também teve seus moradores famosos. Alguns nomes se destacam, como os jogadores de futebol Garrincha – o “anjo das pernas tortas” –, Domingos da Guia, Ademir da Guia e Vagner Love, o cantor Wander Pires e o escritor José Mauro de Vasconcelos.
Muito além dos personagens que ultrapassaram as fronteiras de Bangu, o bairro também é bastante conhecido pelas altas temperaturas, que no verão ultrapassam os 40°C. Por esse motivo é considerado o lugar mais quente do Rio de Janeiro. Até hoje, o recorde oficial de menor temperatura já registrada na cidade deu-se no Campo dos Afonsos (4,8°C), em julho de 1928, e o de maior havia sido em Bangu (43,1°C), em janeiro de 1984. Mas essa marca foi ultrapassada recentemente, no dia 26 de dezembro de 2013, atingindo 43,2°C em Santa Cruz.
Para tentar aplacar o conhecido calor do bairro, o morador pode se refrescar no Calçadão de Bangu, que oferece cobertura climatizada – projeto concebido pelo poder público para facilitar o acesso da vizinhança às duas principais avenidas do bairro e à estação de trem. São duas linhas de distribuição e aspersão sob coberturas metálicas, com um total de 800 bicos de microaspersão, com funcionamento contínuo e simultâneo.
GRES Unidos de Bangu (OFICIAL)
Castor de Andrade será enredo da Unidos de Bangu no Carnaval 2021
A história do patrono Castor de Andrade será enredo da Unidos de Bangu no Carnaval 2021.
Atualmente está na Série A, grupo de acesso ao Grupo Especial.
Um Pouco Sobre a Vila Kennedy
Inaugurada em 20 de Janeiro de 1964, Numa planície perto do Sertão de Bangu e no Governo de Carlos Lacerda. Um projeto ambicioso seria o conjunto habitacional construído com verbas do Programa Aliança para o Progresso.
O programa começou a surgir em maio de 1958. Nessa ocasião o então Presidente Juscelino Kubitschek, enviaria uma carta para o Estados Unidos, onde lamentava as demonstrações hostis de que fora vitima o Vice-Presidente daquele pais, durante sua viagem pela América Latina.
Juscelino sugeriu o fortalecimento da unidade entre as republicas americanas por medidas concretas.
Tempos depois, Juscelino formalizou seu pensamento, Ele Queria lançar uma operação contra o subdesenvolvimento, pelo esforço conjunto das nações do continente. A partir daí, abriu-se o caminho para a criação da Aliança Para o Progresso, que foi concluída em 1961, onde foi elaborado o documento “Carta de Punta del Este”.
E estava Criado o Programa de Assistência Socioeconômica constituídos por 22 países latino-americanos, com participação dos Estados Unidos, garantida pelo Presidente Kennedy.
Originalmente a Vila Kennedy se chamaria Vila Pará, Reunida a outras duas comunidades da zona oeste. A “Vila Aliança e a Vila Progresso” seria uma homenagem ao programa que financiou as construções das habitações nesses locais.
Mas com a morte trágica do Presidente John Kennedy, assassinado em 1963, a homenagem foi transferida para ele, devido a sua importância para formalização da Aliança Para o Progresso.
O Projeto
De acordo com o projeto original, Alem do Conjunto Habitacional, seis indústrias diferentes seriam criadas na região – uma de Massas, outra de Bonecas, uma de Roupas, uma de Padaria Comunitária, uma Lavanderia e uma Tipografia, e suas administrações ficariam a cargo dos novos habitantes, em regimes de cooperativas.
Onde Partes dos Lucros seria usadas no desenvolver e infra-estruturar da região.
A Vila Kennedy foi parcialmente construída com recursos provenientes da Aliança para o Progresso, e para li foram morar três mil pessoas, transferidas das Favelas de Esqueleto, que ficava onde hoje, é a UERJ no bairro do Maracanã e a Favela do Morro do Pasmado em Botafogo.
Os planejamentos do Complexo Industrial porem não deram certo. Ele acabou se transformado até em motivo de denuncias de corrupção.
Isso foi na época da instalação da tipografia. Equipamentos adquiridos pelo Estado foram desviados para outros fins, e até hoje ninguém sabe seu paradeiro.
Mas os escândalos do complexo não se resumiram somente a isso. As maquinas que seriam usadas na lavanderia Comunitária, nunca foram instaladas e acabaram apodrecendo no fundo da padaria que funcionou até 1973 e também não deu certo, e foi arrendada por ‘particulares.
Destino diferente, mas igualmente desastroso, tivera a fabrica de macarrão, que funcionou pouco tempo, e sendo logo depois desativada.
De todas as indústrias, a única que sobreviveu por mais tempo, foi a de Confecção.
Depois de encerrar suas atividades, e ter seus equipamentos roubados, ela foi reativada no Governo de Brizola, só que em um regime diferente, agora um cooperativismo Restrito aos funcionários.
Mas o fracasso do complexo industrial não pode ser atribuído ao sistema de cooperativismo. O maior responsável por tudo isso foi o sucessor de Carlos Lacerda, o Governo do Estado da Guanabara, então o Negrão de Lima, ele era inimigo político e fez de tudo para implodir o principal projeto de Carlos Lacerda, Por que, se desse certo poderia se tornar num exemplo nacional e de competência, e levar Lacerda a Presidência.
Mas o projeto não foi só fracasso! Muitas pessoas conseguiram ter uma melhora de vida, não precisavam mais viver em locais insalubres e com falta de saneamento ou em casas de madeiras.
Ao completar Dez anos de sua fundação, a população da Vila Kennedy já chegava a 35 mil habitantes.
E ao festejar seu 20º aniversário, o bairro já havia ganhado mais dois conjuntos habitacionais, o do Quafá e o Sargento Miguel Filho.
Resultado: a população saltou para cem mil habitantes. A infra-estrutura, no entanto permanecia a mesma. Assim, tudo passou a se tornar muito precário, a saúde, a educação, as ruas sem pavimentação e sem saneamento.
Curiosidades
Muitas Ruas da Vila Kennedy receberam o nome de Países da África, Assim é comum uma pessoa da região dizer que mora no Zâmbia, Quênia ou Burindi, ao dar seu endereço. Os moradores se Divertem…
Não sei o porquê de a Vila Kennedy ter ruas com nomes de nações africanas. Até gostaria de saber.
É comum a prefeitura dar nomes as ruas seguindo o critério utilizado para o primeiro logradouro de uma determinada área.
Agora vamos falar do símbolo da Região, a Estatua da Liberdade, que fica na Praça Miami. Parece um verso de samba do crioulo doido, mas não é.
Muitos dos Cariocas desconhecem dessa curiosidade, mas o Rio também tem sua Estátua da Liberdade, esculpida em 1889 em liga de níquel que tem cor de prata, feita pelo mesmo escultor da americana.
Localizada na Ilha da Liberdade (Liberty Island) em Manhattan, Nova York, Estados Unidos, e com 46 metros, foi inaugurada em 1886, e esculpida pelo o Francês Frédéric Auguste Bertholdi,
A Cópia Carioca, foi esculpida com dois metros de Altura e quatro de pedestal, chegou a o Brasil por intermédio do Barão do Rio Branco, José Maria da Silva Paranhos, que depois a passou para seu parente, o comendador José Pereira Paranhos.
Durante anos a miniatura esteve na residência da família na Urca, Zona Sul da Cidade. Na década de 40, quando o Comendador se desfez da propriedade, a estátua foi doada ao Estado da Guanabara.
Que a levaria para o conjunto que seria construído com a ajuda do Programa da Aliança para o Progresso na Zona Oeste do Rio.
Localizada no ponto central da Vila Kennedy, lá esta ela, com tocha e coroa.
Foi instalada no local no mesmo ano da inauguração da Vila Kennedy, em 1964.
E por lá ficou esquecida pelas autoridades municipais. Somente em 1986 ela sofreu sua primeira restauração, após campanha desenvolvida por moradores do bairro. Foi nessa mesma época que as autoridades municipais descobriram o valor obra, após o engenheiro Emílio Giannelli, especialista em monumentos públicos, assegurar que a escultura era do mesmo autor da Miss Liberty.
Até então, os governos municipais sequer sabia da existência d estátua. Ela era ignorada porque, quando de sua instalação na Vila Kennedy, Carlos Lacerda não se preocupou em cadastrá-la no departamento de Parques e Jardins. Hoje já reconhecida, se tornou um monumento de valor na Cidade e na Zona Oeste do Rio.
A Estátua da Liberdade representa a liberdade iluminando o mundo, a liberdade do homem.
ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE REALENGO
A estação original foi construída em 1878. O edifício atual, em estilo Art Déco, foi construída em 1937 e é importante registro da tipologia ferroviária e marco arquitetônico da cidade.
Fonte: Rio Prefeitura, 2012
Foto: R.Marinho, 2019
UMA BREVE HISTÓRIA SOBRE A AVENIDA BRASIL (CRONOLOGIA):
BANGU: O CENTRO GEOGRÁFICO DO RIO DE JANEIRO
CAPELA DE ENGENHO INSPIRA O NOME DE SANTÍSSIMO
Santíssimo é um bairro da Zona Oeste do Rio, que foi criado por decreto em 1981 e está localizado no meio do Parque Estadual da Pedra Branca, entre a Serra do Lameirão e a Avenida Brasil. Faz divisa com os bairros de Senador Vasconcelos, Senador Camará, Bangu e Campo Grande, e tem uma geografia bastante acidentada, formada por morros e pequenos vales.