Publicado em

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE REALENGO

A estação original foi construída em 1878. O edifício atual, em estilo Art Déco, foi construída em 1937 e é importante registro da tipologia ferroviária e marco arquitetônico da cidade.

Fonte: Rio Prefeitura, 2012
Foto: R.Marinho, 2019

Publicado em

UMA BREVE HISTÓRIA SOBRE A AVENIDA BRASIL (CRONOLOGIA):

A avenida é uma das principais vias do Rio de Janeiro, e de um tempo pra cá ela se tornou sinônimo de caos. Entretanto, nem sempre o caos foi presente nessa via.
Abaixo citaremos a CRONOLOGIA de sua criação, afinal de contas, vale lembrar que ela foi feita por partes e que em determinada época da história se juntou essas partes e unificou os nomes para que surgisse assim a avenida Brasil nos moldes em que conhecemos.
CRONOLOGIA DA AVENIDA BRASIL:
– Em dezembro de 1939: Sancionado decreto autorizando a desapropriação de propriedades (terrenos) para construção da “Variante de Acesso à Rio-Petrópolis”, atualmente Avenida Brasil, ligando a área portuária carioca e o que seria o atual bairro de Parada de Lucas.
– Década de 1940
– 1940: Início das obras de implantação da Variante de Acesso à Rio-Petrópolis, na primeira fase uma auto-estrada de 15 quilômetros entre o Cais do Porto e Parada de Lucas com duas pistas centrais(mão e contra-mão) com 10 m de largura e duas pistas laterais(mão e contra-mão) de 6 m. Sua velocidade máxima projetada era 100 km/h e mensurava 4.000 veículos/hora/sentido.
– 1943: O Distrito Federal já tem iniciada as obras de abertura da Avenida Brasil e concluída uma fração da auto-estrada no atual bairro de Manguinhos, e pavimentada com placas de concreto.
– Julho de 1945: Era possível trafegar da Rua Bela, em São Cristóvão até a atual avenida Lobo Júnior, na Penha.
– 1946: Inauguração da Avenida Brasil, sobre aterro da orla da Baía da Guanabara, com o objetivo de deslocar o fluxo de veículos provenientes de São Paulo e de Petrópolis (Rio-Petrópolis).
– Década de 1950
– 20 de junho de 1950: Duplicação da via entre o que seria o atual bairro de Bonsucesso e o Rio Faria. Inaugurada na já nomeada Avenida das Bandeiras, ponte dupla em Coelho Neto pretendendo conectar o trecho Realengo ↔ Deodoro ↔ Coelho Neto.
– 1951: Construção do Viaduto de Barros Filho(atual Viaduto João Paulo) – concluído em 1952, do Trevo das Missões; para facilitar a ida e vinda para Petrópolis e do Viaduto de Deodoro.
– 1954: Construção do viaduto do Galeão.
– 1957: Entregue acesso à Avenida Brigadeiro Trompowski.
– 1959: Entregue viaduto sobre Estrada do Sete Riachos, atual Santíssimo, nas Avenida das Bandeiras, paralela à Avenida Brasil e continuação do prolongamento da mesma aos trechos Bangu ↔ Mendanha ↔ Antiga Estrada Rio-São Paulo (viadutos na área de Campo Grande – atual sub-bairro Pedregoso), também inaugurada pista lateral na região de Cordovil (trevo das Missões) na avenida Brasil e refúgios centrais e laterais no trecho do Viaduto do Galeão até Bonsucesso. Segunda pista na Avenida das Bandeiras no trecho atual Irajá ↔ atual Coelho Neto. E o ajardinamento inicial do refúgio central.
– Década de 1960
– 1960: Mercado São Sebastião é inaugurado.
– 1961: O decreto de número 471 unifica as duas avenidas: Avenida Brasil e Avenida das Bandeiras, tornando-se uma via conectando Caju ↔ Campo Grande.
– 1962: Entregue a duplicação da unificada Avenida Brasil entre o que é atualmente Barros Filho e Deodoro.
Inaugurada mais vias laterais à Avenida Brasil, também prolongada de Campo Grande (em pista simples) para Santa Cruz – concluídas em 1965.
– Década de 1970
– 1972: Remodelação da Avenida Brasil no trecho de onde se encontra o Caju até a atual Rodovia Presidente Dutra com mureta de concreto new jersey, estreitamento do canteiros para ganhar mais 2 pistas (mão e contra-mão), somando 4 faixas. Inauguradas as primeiras passarelas.
– 13 de setembro de 1974: Inauguração do viaduto ferroviário Engenheiro Roberto Khede para eliminar passagem em nível na Avenida Brasil.
– 1978: A Avenida Brasil chega a 34 passarelas, majoritariamente com escadas. A minoria, 13, é acessada com rampas.
– Década de 1980
– Entregue a faixa seletiva, com objetivo de inibir o crescimento de carros particulares e aumentar a faixa de velocidade média dos ônibus urbanos que fazem deslocamento da Zona Norte e Zona Oeste para o centro da cidade do Rio de Janeiro.
– 1984: Início da duplicação do Viaduto de Parada de Lucas e inaugurado em 9 de dezembro de 1986 com 86 m.
– Década de 1990
– 1993: A Prefeitura do Rio de Janeiro assume a manutenção da Avenida Brasil, antes incumbida ao DNER (atual DNIT), através do Decreto n.º18.512, de 11 de fevereiro de 1993, publicado no Diário Oficial do Rio de Janeiro, Parte 1, de 12 de fevereiro de 1993, página 3.
– Década de 2000
– Em torno de 2002: Inicia-se as obras de remodelação, incluindo recapeamento na Avenida Brasil do trecho Santa Cruz ↔ Realengo. O trecho ganha uma faixa, tendo-se assim três faixas na mão e contra-mão.
– Junho de 2004: Inauguração do viaduto Ramirez Mozzato Gonzalez, construída onde se encontram o entroncamento com a Avenida Perimetral com a Avenida Brasil.
– 22 de novembro de 2004: Entregue rótula de acesso em Realengo, no entroncamento com a Estrada Engenho Novo. Eliminado o último cruzamento com semáforo na Avenida Brasil. No mesmo ano, inaugurado o Viaduto Celso Furtado, conectando a pista central da Av.Brasil no Caju à Linha Vermelha para reduzir engarrafamentos nos horários de pico.
– 2005: Inaugurado viaduto de acesso à Ricardo de Albuquerque.
– 2006: Entregue a quarta faixa da pista central da Avenida Brasil entre o bairro de Guadalupe e a Via Dutra(bairro de Irajá).
Fonte: @RJ máquina do tempo
Publicado em

BANGU: O CENTRO GEOGRÁFICO DO RIO DE JANEIRO

Um bairro populoso e de vasta extensão territorial, Bangu é o centro geográfico da cidade do Rio de Janeiro. Localizado na Zona Oeste do município, é um dos bairros mais populosos, com 243.125 habitantes (segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE, Censo 2010), distribuídos numa área de aproximadamente 46 quilômetros quadrados.
Nos anos 40, uma Bangu urbanizada despontava como um dos bairros de maior progresso do subúrbio carioca, trazendo à cidade modismos, expressões, lições de elegância e até saudosos desfiles de misses que encantavam o Brasil, símbolos de uma era de glamour para todo o Rio de Janeiro. Mas o bairro também se organizava economicamente: em fevereiro de 1968, era fundada a Associação Comercial e Industrial da Região de Bangu (Acirb), atualmente denominada Associação Comercial e Empresarial da Região de Bangu (Acerb).
Apesar disso, Bangu cresceu com a vocação e as características de um bairro proletário, onde os primeiros patrões foram os ingleses. Foi planejado para funcionar atendendo a Companhia Progresso Industrial do Brasil (Fábrica de Tecidos Bangu), que por muito tempo exportou a marca Bangu para todo o mundo.
No início do século XX, a população aumentava, novas ruas eram abertas e a urbanização da região prosseguia. Contudo, na década de 1930, muitos proprietários investiam na produção e exportação de laranjas, cuja lavoura se espalhava pelos sítios vizinhos, desde o Maciço de Gericinó até a Serra de Bangu. Em 1933, a Light passou a distribuir energia elétrica na região.
Moradores ilustres
Bangu também teve seus moradores famosos. Alguns nomes se destacam, como os jogadores de futebol Garrincha – o “anjo das pernas tortas” –, Domingos da Guia, Ademir da Guia e Vagner Love, o cantor Wander Pires e o escritor José Mauro de Vasconcelos.
Muito além dos personagens que ultrapassaram as fronteiras de Bangu, o bairro também é bastante conhecido pelas altas temperaturas, que no verão ultrapassam os 40°C. Por esse motivo é considerado o lugar mais quente do Rio de Janeiro.
Texto original: Luís Alberto Prado
Publicado em

CAPELA DE ENGENHO INSPIRA O NOME DE SANTÍSSIMO

Santíssimo é um bairro da Zona Oeste do Rio, que foi criado por decreto em 1981 e está localizado no meio do Parque Estadual da Pedra Branca, entre a Serra do Lameirão e a Avenida Brasil. Faz divisa com os bairros de Senador Vasconcelos, Senador Camará, Bangu e Campo Grande, e tem uma geografia bastante acidentada, formada por morros e pequenos vales.

Boa parte do contingente populacional de Santíssimo vive em comunidades carentes do Complexo da Fazenda Coqueiro – o mais extenso conjunto de favelas do Rio (a maioria localizada em Senador Camará), de acordo com informações do Portal Geo do Instituto Pereira Passos. A região hoje ocupada pelo bairro já conheceu, contudo, períodos de prosperidade. Um deles foi na primeira metade do século XX, quando ali havia vários galpões de beneficiamento de laranja para exportação. Naquela época, a região de Santíssimo pertencia a Campo Grande, que chegou a ser conhecida como Citrolândia, por sua extensa área de plantação de laranjais.
Naqueles tempos, Santíssimo já contava com a infraestrutura do ramal de Santa Cruz, da Estrada de Ferro Central do Brasil. Sua estação havia sido inaugurada, em 1890, com o nome de Coqueiro, em alusão à fazenda, pertencente a Manuel de Antunes Suzano, que deu origem ao povoamento da área. Era em terras contíguas às da Fazenda Coqueiro que estava localizado o Engenho do Lameirão, onde se situava a Capela de Nossa Senhora da Conceição do Lameirão, cuja história inspirou o atual nome do bairro. É que, em 1750, a capela ganhou permissão para manter as hóstias do Santíssimo Sacramento em um sacrário. O fato levou a população daquela época a se referir à região como a da Capela do Santíssimo.
HISTÓRIA DO BAIRRO
As terras hoje ocupadas pelo bairro de Santíssimo pertenceram, inicialmente, à sesmaria de Irajá, concedida a Antônio de França, no século XVI, logo após a fundação da cidade por Estácio de Sá. Era a maior sesmaria do Rio de Janeiro, mas foi desmembrada em 1673 e doada a Manoel Barcelos Domingos, dando origem à jurisdição que, no século XVIII, foi batizada de Freguesia de Nossa Senhora do Desterro de Campo Grande. As atividades que se desenvolveram em toda essa região eram relacionadas à plantação de cana-de-açúcar e produção de rapadura, álcool e aguardente. Foi nesse contexto que nasceu o Engenho do Lameirão, também de propriedade de Manuel de Antunes Suzano, onde ficava a Capela do Santíssimo.
Na época, o escoamento dos produtos fabricados na fazenda e no engenho era feito pela Estrada dos Jesuítas, assim chamada porque foi construída, no século XVII, por essa ordem religiosa. Posteriormente, o caminho foi rebatizado de Estrada Real de Santa Cruz, que ia até São Cristóvão e se interligava com outros caminhos, que chegavam até pequenos portos da Baía de Guanabara e ao centro da cidade do Rio de Janeiro.
Foi no século XVIII que as primeiras mudas de café chegaram à região. No início do século seguinte, a cafeicultura já despontava na Serra do Lameirão. O crack da Bolsa de Valores de Nova York, em 1929, e o fim da República Velha “decretaram” o fim da já decadente atividade cafeeira da região, que, com o boom da citricultura em Campo Grande, se beneficiou da abertura de galpões de beneficiamento de laranja. Com o fim de mais esse ciclo econômico, Santíssimo se transformou, praticamente, em um bairro-dormitório.
Texto original : Márcia Pimentel
Publicado em

O ECLETISMO DE PADRE MIGUEL

As terras correspondentes ao atual bairro de Padre Miguel faziam parte da Fazenda Água Branca, que pertencia à família Barata. O desenvolvimento da localidade foi incrementado a partir da inauguração da Estação Ferroviária de Moça Bonita, em 6 de abril de 1940. O folclore da região atribui o apelido à beleza de uma moradora, que atraía a atenção dos cadetes da Escola Militar de Realengo. Moça Bonita também é o apelido do Estádio Proletário Guilherme da Silveira Filho, inaugurado em 1947 e localizado em Bangu. Padre Miguel é, na verdade, uma faixa de terra situada à esquerda de Realengo e à direita de Bangu.Já o padre homenageado no nome é o monsenhor Miguel de Santa Maria Mochon, nascido em Granada, na Espanha, em 1879. Aos 29 anos, ele chegou à região para assumir a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, inaugurada em substituição à capela construída em 1758. Ao redor do templo, ex-escravos angolanos realizavam feiras, nas quais alocavam suas mercadorias sobre pedaços de tecidos ou esteiras de sisal. Engajado na melhoria da qualidade de vida da população, o religioso foi responsável pela criação de diversas escolas na redondeza, nas quais se estima que cerca de 34 mil crianças teriam se alfabetizado.Grande incentivador do teatro amador, o padre Miguel era também um apaixonado por cinema. Tanto que, naquele início do século XX, produzia filmetes mudos de cunho religioso, os quais costumava exibir para a comunidade na casa paroquial. O cinema improvisado só terminou depois de um assalto, no qual foi levada uma quantia de 100 mil cruzeiros que havia sido doada para obras na igreja. A fim de repor o dinheiro perdido, não restou ao padre alternativa, a não ser se desfazer do seu equipamento, como conta Brasil Gerson no livro História das Ruas do Rio.Depois da morte do padre Miguel, em 1947, a estação de trem e o bairro foram rebatizados como forma de agradecimento. Anos após o sepultamento, no Cemitério do Murundu, seus restos mortais foram transladados e se encontram, atualmente, na igreja matriz. Já o nome da estação de trem também foi atualizado: com a relevância crescente da escola de samba, passou a se chamar Mocidade Padre Miguel.MARACANÃ DO SAMBAPrincipal agremiação do bairro, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel foi criado em 10 de novembro de 1955, com as cores verde e branca, a partir de um time de futebol amador, o Independente Futebol Clube. Seu primeiro desfile aconteceu no carnaval seguinte. Três anos depois, a bateria da escola já se destacava, graças à famosa “paradinha” lançada por Mestre André e logo copiada por outras escolas de samba. Em 2012, a Mocidade inaugurou sua nova quadra, que fica na Avenida Brasil e é a maior da cidade. Com capacidade para 12 mil pessoas, recebeu o apelido de Maracanã do Samba. Mas a escola de samba não é a única do bairro: em branco e vermelho, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos de Padre Miguel foi fundado em 12 de novembro de 1957.Muitos dos sambistas da região têm sua história pessoal ligada ao conjunto residencial Cardeal Dom Jaime Câmara, o maior do estado e que, durante anos, foi também o maior da América Latina. Construído durante a gestão do governador Carlos Lacerda (1960-1965), o conjunto recebeu parte da população removida de favelas do Leblon, Lagoa e Maracanã. Em um conjunto vizinho ao Jaime Câmara, do Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Industriários (IAPI), fica um dos centros de cultura mais representativos da Zona Oeste: o Ponto Chic.O Ponto Chic é, na verdade, a concentração dos moradores na Rua Figueiredo Camargo para curtir, além do samba nos ensaios da Mocidade Independente, outros movimentos culturais de resistência. Como o baile charme, estilo assim batizado pelo DJ Corelo, nos anos 1980, sendo uma vertente mais melódica do soul norte-americanoTexto Original : Sandra Machado

Publicado em

Rua da Feira

Na década de 1930 a Fabrica de Tecidos Bangu construiu uma central de abastecimento chamado de Mercado de Bangu, onde os feirantes que recebiam os produtos agrícolas plantados nas encostas da serra de Bangu e comercializavam esses produtos, como verduras e frutas.
Por essa central de abastecimento estar localizado nessa Rua ela passou a se chamar Rua da Feira.
Publicado em

Inauguração do IAPI de Padre Miguel

SAIBA QUANDO E COMO TUDO COMEÇOU:
“Este conjunto é uma realização do governo do presidente DUTRA.” 1945 a 1950
Mas na verdade,a criação dos institutos de aposentadoria e pensões IAPs. E as construções das casas e apartamentos teve seu inicio em 1939 no período do chamado ESTADO NOVO na ditadura criada pelo então presidente GETÚLIO VARGAS (pai dos pobres), ele nomeou como presidente do Instituto o engenheiro ALIN PEDRO, irmão do médico e vereador FAIM PEDRO de tradicional família de origem Libanesa e moradora de BANGU. O engenheiro responsável pelas obras foi o Sr. PLÍNIO CANTANHEDE que criou o modelo de tijolos compactos e seu escritório o modelo arquitetônico dos prédios Plínio Cantanhede da nome ao primeiro prédio do IAPI construído na rua Marechal Modestino em Realengo na comunidade conhecida como COLETIVO em primeira etapa com 15 prédios inaugurado em 1940 em terreno pertencente ao EXÉRCITO.
A 2° etapa foi foi construída ao longo das ruas Marechal Falcão da Frota,Marechal Marciano,Estrada da Água Branca rua General Jacques Ouriques e demais ruas e travessas.
Dessa vez foram construídos 19 prédios de 2 andares com 3 dormitórios com quintal atrás e área de servidão na frente,sendo 15 na Rua Marechal Falcão da Frota e 4 na Marechal Marciano além de diversas casas com quintais nas ruas adjacentes e travessas inaugurados oficialmente em 1944.nesse período o grande canteiro de obras ficava onde hoje existe a nossa querida comunidade da VILA VINTÉM.
Em 1945 após a 2° grande guerra GETÚLIO VARGAS foi DEPOSTO pelos militares em seu lugar toma posse o General EURICO GASPAR DUTRA que deu sequência ao já consagrado programa de habitação popular que já se espalhar a por quase todo o Brasil,sobretudo no RIO GRANDE DO SUL,terra de Getúlio.
No Rio de Janeiro então capital federal,DUTRA direcionou o programa para a ZONA NORTE onde inaugurou o IAPI da Penha em 1947.
Em 1950 GETÚLIO VARGAS volta a presidência da República, dessa vez democraticamente eleito nos braços do povo, ele já em 1944 estava em adiantadas negociações com o presidente da FÁBRICA BANGU Dr. Guielher da Silveira quanto a compra de terrenos pertencentes a fábrica que no lado norte do bairro de Padre Miguel vinha até a rua General Gomes de Castro e no lado sul até a rua LIMITES.
A bem da verdade é que os recursos para o início das obras já haviam sido liberados pelo seu antecessor o então presidente DUTRA, razão da faixa.
Muito bem relacionado com o governo,o grande empresário foi também ministro da FAZENDA do governo Getúlio, certamente facilitou as negociações,e a todo vapor foram construídos 63 prédios no total de 5 MIL amplos apartamentos de 3 dormitórios, além de um Club recreativo, CREIB, a escola PEDRO MOACIR, a praça dos TRABALHADORES,o cine MOÇA BONITA e o prédio onde seria o supermercado MARACANÃ.
A foto HISTÓRICA foi tirada onde hoje fica o POSTINHO DE SAÚDE na antiga rua “E” hoje Santo Evaldo em 1° de MAIO de 1952.importante lembrar que já em 1951 haviam famílias habitando mesmo ainda sem luz elétrica instaladas (Sr.RUI DA PADARIA é testemunha ocular dessa história).
Logo em seguida foi inaugurado o conjunto habitacional IAPI MOÇA BONITA popularmente conhecido como CAIXA D’ÁGUA.
Vale lembrar que a chegada de aproximadamente 20 MIL pessoas de uma só vez trouxe um enorme IMPACTO ao então pacato local conhecido como MOÇA BONITA,muito embora já existisse como bairro Padre Miguel que não tinha a menor a menor INFRAESTRUTURA impacto foi também SOCIAL,pois os moradores das casas eram oriundos de BANGU nas casas da Fábrica,ou Seja a,de um outro perfil,a VILA VINTÉM ainda pouco habitada,exercia pouca influência.
Muitas personalidades estiveram presentes além do presidente Getúlio Vargas,o presidente do IAPI Alin Pedro depois nomeado prefeito em 1954,seu irmão vereador Faim Pedro,deputado Waldemar Viana e uma grande MASSA TRABALHADORA.
20 ANOS depois foi inaugurado o conjunto habitacional DOM JAIME DE BARROS CAMARÁ com seus 180 blocos 7.200 apartamentos e aproximadamente 30 MIL moradores.mais aí é uma outra história que já contamos aqui.
Luiz Paulo Oliveira
(Pesquisador da zona oeste #AP5)
Publicado em

Gericinó, um Bairro desde de 2004

Gericinó é um bairro proletário da Zona Oeste do município do Rio de Janeiro. O bairro foi criado por decreto do prefeito César Maia, em 22 de novembro de 2004, após sua reeleição, de acordo com ele, para ajudar na urbanização do bairro de Bangu, que estava recebendo os programas “Rio-cidade” e “Favela-bairro”.

Limita-se com Bangu e com o município de Mesquita. Está separado de Bangu através da Avenida Brasil e é cercado pelo parque municipal do Mendanha, parte do maciço de Gericinó que marca a divisa com o município de Mesquita, já na Baixada Fluminense. No bairro está localizado o Complexo Penitenciário de Gericinó e além do Aterro Sanitário de Bangu.

Ou seja, desde 2004, o Complexo Presidiário e o Lixão não pertencem mais a Bangu.

Há diversas montanhas com belas cachoeiras e enormes planícies onde crianças costumam empinar pipa. Devemos observar a fauna da mata, que apesar de não ser das mais conhecidas, precisa de uma atenção especial. Dentre as espécies encontradas estão cobras, papagaios, insetos, micos, bichos-preguiça e possivelmente capivaras e espécies de felinos

A hidrografia não é muito extensa, possui alguns rios como o Sarapuí e o Rio da Cachoeira entre outros. A maioria deles é contaminada, imprópria para banho.

Atualmente está sendo urbanizado pelos programas “Bairro Maravilha” e “Morar Carioca”