Publicado em

A história da Fábrica do Conhecimento de Paracambi

Em 1870 foi iniciada a construção da Companhia Têxtil Brasil Industrial, a famosa fábrica de Paracambi. Essa Companhia foi fundada com o objetivo de fabricar tecidos feitos de algodão. Esses tecidos eram denominados de tecidos finos, de boa qualidade. Pois, os tecidos produzidos no Brasil, até então, eram tecidos grosseiros feitos para serem utilizados como saco e para as vestimentas dos escravizados.

O custo de sua construção foi de aproximadamente 1.088.284 mil-réis. Tudo estava incluído: o terreno em que ela foi fabricada (antiga Fazenda dos Macacos), o material para a construção do prédio, as máquinas utilizadas e demais despesas de estrutura, como por exemplo, os canos utilizados para o suprimento de água.

O primeiro relatório da fábrica conta como era a sua estrutura: “Fábrica de tecidos montada com 400 teares, construindo-se para ella o competente edifício, com 500 pés de comprimento sobre 50 de largura, com 3 andares, além das lojas , coma alicerces de pedra, e grossas paredes de pedras rústicas até vigamento do primeiro andar; e com paredes de tijolos d’ahi para cima.” [Primeiro Relatório da Companhia Brazil Industrial, 1874, p.5]

A Companhia Têxtil Brasil Industrial foi construída dentro de um contexto de muito importante para economia fluminense e do país, pois foi a maior fábrica de tecidos do Brasil, na época do Império.

Inaugurada em 1876, o prédio da extinta fábrica Brasil Industrial foi aberto com alvará assinado pela princesa Isabel. Sua grande força econômica, fez surgir a cidade de Paracambi ao seu redor e cinco mil operários.

A escolha de Paracambi para a instalação da Fábrica, deve-se a existência de um ramal ferroviário da estação férrea D. Pedro II que ligava a região em que hoje denominamos de Paracambi ao centro do Rio de Janeiro. Esse mesmo ramal que existe até os dias de hoje foi criado em 1861, com o intuito de facilitar o transporte de produtos agrícolas que vinham da região de Vassouras.

Outro fator importante que contribuiu para a escolha do local são quedas d’água da região que favoreciam a força motriz das máquinas, evitando o consumo de carvão. Além disso, poderiam ser utilizados como mão de obra os moradores que habitavam região ao redor da Estação de Macacos (hoje Estação de Paracambi). Esses três fatores conjugados tornavam a região um excelente polo de atração para instalação da Companhia.

De acordo com historiadores do município, Dom Pedro II visitou o espaço, todo construído em estilo inglês do século XIX, duas vezes. Após quase um século produzindo tecidos de algodão, a fábrica fechou as portas em 1984. Em 1985 foi tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac). Comprada pela prefeitura em 2001, foi então transformada na Fábrica do Conhecimento, ou a universidade municipal, para usar uma expressão dos moradores da cidade.

São quatro andares construídos na antiga fábrica têxtil Brasil Industrial. Só o prédio principal tem quatro mil metros quadrados, e ainda há os anexos. O espaço é agora um grande complexo onde funcionam a Companhia Municipal de Balé, o Planetário, o Espaço Cinema e Arte e o núcleo da Escola de Música Villa-Lobos; além do Espaço da Ciência e de uma brinquedoteca. Lá também estão instaladas as secretarias municipais de Cultura e de Meio Ambiente, cada uma em seu prédio.

Atualmente, circulam mais de seis mil estudantes matriculados nas instituições como a Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (Faetec), o Instituto Superior Tecnológico de Paracambi, o Centro Federal de Educação Tecnológica de Química (Cefetq) e o Centro de Educação a Distância do Rio de Janeiro (Cederj). A história de Paracambi não se resume apenas por alguns parágrafos, cada cidadão tem uma em particular, todavia a foto apresentada acima resume muitas historias passadas e cria hoje muitas histórias.

A Fábrica do Conhecimento não tem este nome em vão. É referência em educação na Baixada Fluminense. Um prédio e estrutura nestas condições, nos remetem para qualquer cidade britânica, mas é Paracambi e um orgulho da nossa Baixada Fluminense!


Fábrica do Conhecimento

São quatro andares construídos na antiga fábrica têxtil Brasil Industrial. Só o prédio principal tem quatro mil metros quadrados, e ainda há os anexos.  Batizada de Fábrica do Conhecimento, o espaço é agora um grande complexo onde funcionam a Companhia Municipal de Balé, o Planetário, o Espaço Cinema e Arte e o núcleo da Escola de Música Villa-Lobos; além do Espaço da Ciência e de uma brinquedoteca. Lá também estão instaladas as secretarias municipais de Cultura e de Meio Ambiente, cada uma em seu prédio.

Inaugurada em 1871, a antiga fábrica de tecidos faz parte da história de Paracambi. Após quase um século produzindo tecidos de algodão, a fábrica fechou as portas em 1984. Em 1985 foi tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac). Comprada pela prefeitura em 2001, foi então transformada na Fábrica do Conhecimento, ou a universidade municipal, para usar uma expressão dos moradores da cidade.

Pela construção de arquitetura inglesa cercada de verde, circulam mais de seis mil estudantes matriculados nas instituições como a Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (Faetec), o Instituto Superior Tecnológico de Paracambi, o Centro Federal de Educação Tecnológica de Química (Cefetq) e o Centro de Educação a Distância do Rio de Janeiro (Cederj).

SERVIÇO

Endereço: Rua Ministro Sebastião de Lacerda – Paracambi, RJ
Telefone: (21)2683-0160 / (21) 3693-5305 ( Secretaria de Cultura e Turismo)
Email: cultura@paracambi.rj.gov.br

Publicado em

Vinícola Inconfidência

A Família Aranha, tendo à frente o casal Ângela e José Cláudio, implantou a Vinícola Inconfidência nas terras situadas às margens da Estrada Real, no limite do Distrito de Inconfidência (antiga Sebollas – Paraíba do Sul) e o Distrito de Secretário – Itaipava (Petrópolis).

Lá encontram-se plantadas, desde 2010, parreiras para a produção de uvas e vinhos finos de alta qualidade, abrangendo uvas tintas Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot e Syrah, e as uvas brancas Sauvignon Blanc. Mais recentemente foram plantadas as parreiras para produção de Viognier, Petit Verdot e Nero d´Avola, conquistando a classificação de VINÍCOLA BOUTIQUE.

A Origem

Ao longo dos últimos 30 anos, a Família Aranha veio ganhando experiência no manejo do solo e na produção de alimentos – como exemplo o café, as maravilhosas abóboras, queijo e leite e até mesmo feijão – quando então foram atraídos para a viticultura.

Ora, se as parreiras são produtivas nos locais mais diversos do mundo, por qual razão também não seriam geradoras de boas uvas aqui na Mantiqueira fluminense?

A Pesquisa e o Planejamento

Percorreram vinícolas, conheceram produtores e tecnologias, quando identificaram que o Agrônomo Murillo Albuquerque Regina (que possui doutoramento na Université de Bordeaux já vinha se dedicando à produção de uvas geradas no inverno, na região da Mantiqueira mineira (cidade de Caldas – MG), através do uso da técnica de ciclo invertido que contempla a aplicação de duas podas (a primeira em agosto e a segunda em janeiro) – veja artigo assinado pelo Dr. Frederico Novelli, técnico da Vitácea Brasil.

Desta forma, a partir de 2010, a Família Aranha tendo o apoio técnico da Vitácea Brasil (atividade de viticultura com a equipe do Agrônomo Murillo Albuquerque Regina) e da Epamig – Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (responsável pela atividade de vinicultura com a equipe da Enóloga Isabela Peregrino) desenvolveu um minucioso planejamento para que em 10 anos pudessem atingir a fase final da adolescência desse empreendimento, o que ocorrerá já no próximo ano de 2019.

A Implantação das Parreiras

Foram plantadas novas variedades de parreiras para produção das uvas e consequentemente vinhos finos de alta qualidade (elaborados a partir de variedades européias, espécie Vitis Vinifera), abrangendo uvas tintas Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot e Syrah, e as uvas brancas Sauvignon Blanc, as quais já a partir de 2013 iniciaram seu período produtivo. Mais recentemente foram plantadas as parreiras de Petit Verdot, Nero d´Avola  e Viognier.

Neste período os Vinhos Inconfidência começaram uma elegante trajetória ao serem degustados nas taças de enólogos, enófilos, sommeliers e amantes de bons vinhos.

O Momento Atual

Atualmente a Vinícola Inconfidência já produz a partir de aproximadamente 8 mil plantas, sendo que outras 12 mil plantas ainda jovens, em processo de desenvolvimento, virão a produzir em futuro próximo.

A Vinificação

No ano de 2018 foi concluída a etapa de construção da Unidade de Vinificação, ficando sua entrada em operação para 2019, que permitirá assim que a Vinícola Inconfidência venha a produzir seus próprios vinhos com uma maior flexibilidade operacional, já que os respectivos equipamentos encontram-se em área contígua ao parreiral, e sob os cuidados técnicos do Enólogo Mario Lucas dos Santos Ieggli e tendo a viticultura sob os cuidados do Agrônomo  Mateus de Oliveira Meira.

https://www.youtube.com/watch?v=p4_abM3UHo0
https://www.youtube.com/watch?v=0UCvksPRYI4
A Vinícola Inconfidência está localizada no Município de Paraíba do Sul, no Estado do Rio de Janeiro. Nesta região, o cultivo de videiras precisa adotar o ciclo invertido. Assim, as videiras passam por duas podas e frutificam em junho e julho, em pleno inverno. Sauvignon Blanc, Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon, Sirah e Merlot são as castas que o produtor José Claudio Aranha escolheu para dar início a sua produção, que hoje já atinge cinco hectares de área plantada. A plantação está entre as montanhas e o verde da mata atlântica.
Publicado em

Silva Jardim

Um Município com riquezas naturais, como cachoeiras, trilhas, a Lagoa de Juturnaíba, a reserva Natural de Poço das Antas e o trabalho da Associação Mico-Leão -Dourado, Silva Jardim, prometem contagiar com a alegria do melhor forró pé de serra e mantendo o título de Capital Fluminense do Forró.