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Inauguração do IAPI de Padre Miguel
Gericinó, um Bairro desde de 2004
O Gericinó é um bairro proletário da Zona Oeste do município do Rio de Janeiro. O bairro foi criado por decreto do prefeito César Maia, em 22 de novembro de 2004, após sua reeleição, de acordo com ele, para ajudar na urbanização do bairro de Bangu, que estava recebendo os programas “Rio-cidade” e “Favela-bairro”.
Limita-se com Bangu e com o município de Mesquita. Está separado de Bangu através da Avenida Brasil e é cercado pelo parque municipal do Mendanha, parte do maciço de Gericinó que marca a divisa com o município de Mesquita, já na Baixada Fluminense. No bairro está localizado o Complexo Penitenciário de Gericinó e além do Aterro Sanitário de Bangu.
Ou seja, desde 2004, o Complexo Presidiário e o Lixão não pertencem mais a Bangu.
Há diversas montanhas com belas cachoeiras e enormes planícies onde crianças costumam empinar pipa. Devemos observar a fauna da mata, que apesar de não ser das mais conhecidas, precisa de uma atenção especial. Dentre as espécies encontradas estão cobras, papagaios, insetos, micos, bichos-preguiça e possivelmente capivaras e espécies de felinos
A hidrografia não é muito extensa, possui alguns rios como o Sarapuí e o Rio da Cachoeira entre outros. A maioria deles é contaminada, imprópria para banho.
Atualmente está sendo urbanizado pelos programas “Bairro Maravilha” e “Morar Carioca”
Marco 6 Imperial
Avenida Santa Cruz, 3400 – Padre Miguel
Centro de Convivência Padre Miguel
Rua Francisco Real, 365 – Padre Miguel – Rio de Janeiro
Ponte Rio Niterói
A Ponte Presidente Costa e Silva que é conhecida como Ponte Rio Niterói, com seus 13 mil e 200 metros ou 13,2 km de extensão e 72 metros de altura sobre o mar. Foi Construída para Ligar Rio de Janeiro a Niterói, sua Construção começou em 1969 no período do Regime Militar e demorou 5 anos para ser concluída.
A obra que é um marco da engenharia nacional, obteve recordes importantes alguns perduram até os dias de hoje como:
Quando foi Inaugurada em 4 de março de 1974 a Ponte Rio – Niterói:
Era a 3ª ponte mais longa do mundo.
E a maior ponte do Hemisfério Sul
Tem o maior vão em viga contínua do mundo
É uma das maiores pontes do planeta de área construída
Uma das coisas que intrigas a todos até os dias de hoje é como eles conseguiram fincar as vigas de sustentação nas rochas do fundo da Baía de Guanabara.
Dados oficiais que 33 morreram durante a construção. Mas os levantamentos da imprensa contabilizou 72 vítimas.
Quando a ponte foi aberta ao tráfego, às 6h da manhã do dia seguinte ou seja no dia 05 de março de 1974. Duas enorme filas de veículos esperavam para poder passar pela ponte, uma fila no Rio e outra em Niterói.
O primeiro carro que passou pelo pedágio foi um fusca.
Antes da Ponte, para fazer de carro a travessia Rio – Niterói, era preciso percorrer cerca de 120 km contornando a Baía de Guanabara ou pegar uma grande balsa que transportava até 54 veículos por vez, o que poderia levar até duas horas para atravessar.
Quem nunca sentiu a ponte Balançar? Que assustava os motoristas!
As famosas oscilações da ponte costumavam acontecer quando o vento superava os 55 km/h. A Ponte Balançava de propósito, para evitava que a estrutura fosse prejudicada, tinha dias que se fecha a Ponte por causa do vento.
Mas desde 2004, foi feito mudanças que conseguiu diminuiu em 80% as oscilações.
O acidente com maior repercussão aconteceu em 24 de maio de 1970, quando 8 pessoas morreram durante um teste de carga.
Desde 1° de junho de 2015, o trecho é administrado pela Ecoponte.
Padre Miguel
As terras correspondentes ao atual bairro de Padre Miguel faziam parte da Fazenda Água Branca, que pertencia à família Barata, o tenente João e o Alferes Sebastião Barata, que obtiveram vastas sesmarias até o sopé do Maciço de Gericinó.
A fazenda da Água Branca foi desmembrada e deu origem a loteamentos, atravessados pela avenida Brasil.
O desenvolvimento da localidade foi incrementado a partir da inauguração em 6 de abril de 1940, do ramal de Mangaratiba a Estação de “Moça Bonita”, assim chamada pelos moradores próximos.
O folclore da região atribui o apelido à beleza de uma moradora, que atraía a atenção dos cadetes da Escola Militar de Realengo.
Moça Bonita também é o apelido do Estádio Proletário Guilherme da Silveira Filho, inaugurado em 1947 e localizado em Bangu.
Padre Miguel é na verdade, uma faixa de terra situada à esquerda de Realengo e à direita de Bangu.
O nome do bairro “Padre Miguel”, homenageia o vigário de Realengo, o monsenhor Miguel de Santa Maria Mochon, nascido em Granada, na Espanha, em 1879. Aos 29 anos, ele chegou à região para assumir a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, inaugurada em substituição à capela construída em 1758. Ao redor do templo, ex-escravos angolanos realizavam feiras, nas quais alocavam suas mercadorias sobre pedaços de tecidos ou esteiras de sisal.
Engajado na melhoria da qualidade de vida da população, o religioso foi responsável pela primeira Escola Regular da Região e por criação de diversas outras na redondeza, nas quais se estima que em suas viagens de catequização aos engenhos de Nossa Senhora da Conceição da Pavuna e Botafogo, pelo chamado “Caminho do Padre”, cerca de 34 mil crianças teriam se alfabetizado.
Grande incentivador do teatro amador, o padre Miguel era também um apaixonado por cinema. Tanto que, naquele início do século XX, produzia filmetes mudos de cunho religioso, os quais costumava exibir para a comunidade na casa paroquial. O cinema improvisado só terminou depois de um assalto, no qual foi levada uma quantia de 100 mil cruzeiros que havia sido doada para obras na igreja. A fim de repor o dinheiro perdido, não restou ao padre alternativa, a não ser se desfazer do seu equipamento, como conta Brasil Gerson no livro História das Ruas do Rio.
Depois da morte do padre Miguel, em 1947, a estação de trem e o bairro foram rebatizados como forma de agradecimento. Anos após o sepultamento, no Cemitério do Murundu (DE MYRO-ND-HUÚ, “Lôdo Revolto”), seus restos mortais foram transladados e se encontram, atualmente, na igreja matriz.
Já o nome da estação de trem também foi atualizado: com a importância do Grêmio Recreativo de Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel criada em 10 de novembro de 1955, com as cores verde e branca, a estação passou a se chamar Mocidade Padre Miguel.
Em 1981 nasce oficialmente o bairro de Padre Miguel, desmembrado do bairro de Bangu, e partes de Realengo.
Nota: A denominação; delimitação e codificação do Bairro foi estabelecida pelo Decreto Nº 3158, de 23 de julho de 1981 com alterações do Decreto Nº 5280 de 23 de agosto de 1985.
Tríplice Marco – Lions – Maçonaria – Rotary
Tríplice Marco – Lions – Maçonaria – Rotary
Monumento foi inaugurado no dia 20 de agosto de 2005, por ocasião das comemorações do Dia do Maçom, estando presente o Sereníssimo Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Rio de Janeiro, irmão Valdemar Zveyter e pelos governadores do Lions e Rotary.
Este monumento foi construído pelos irmãos do Condomínio Maurício Muzy, formado pelas Lojas Maçônicas: Floriano Peixoto nº 39, Oswaldo Aranha nº 110 e Fraternidade de Realengo nº 112, todas da GLMRJ, bem como a participação de irmãos da GLMRJ.
G.R.E.S. Unidos de Padre Miguel – 1957
Em Branco e Vermelho, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos de Padre Miguel foi fundado em 12 de novembro de 1957.
Rua Mesquita, 8 – Realengo
Museu Bangu
Grêmio Literário José Mauro de Vasconcelos
A memória de Bangu, Ano de abertura 1996.
Popularmente chamado de Museu de Bangu, este centro cultural recebeu o nome de um ilustre escritor banguense, o autor de “Meu Pé de Laranja Lima” José Mauro de Vasconcelos.
Sua denominação também faz homenagem à sociedade congênere que funcionou no bairro entre 1907 e 1939, inicialmente com o nome de Grêmio Philomático (1907/1925) e depois de Grêmio Literário Rui Barbosa (1925/1939).
Patrono do Grêmio Literário de Bangu – José Mauro de Vasconcelos autor do livro “Meu pé de Laranja Lima”, onde ele conta sua infância ocorrida em Bangu.
José Mauro de Vasconcelos nasceu em Bangu, bairro do Rio de Janeiro, a 26 de Fevereiro de 1920. Filho de Estefânia de Vasconcelos e de Paulo de Vasconcelos. Iniciou os estudos na Escola Martins Júnior em Bangu. Filho de família muito pobre, a ponto de ainda menino, ter de viver com os tios em Natal no Estado do Rio Grande do Norte.
A denominação Grêmio Literário José Mauro de Vasconcelos é, ao mesmo tempo, homenagem a sociedade congênere que funcionou em Bangu no período de 1907 a 1939, inicialmente com o nome de Grêmio Philomático (1907 / 1925) e depois de Grêmio Literário Rui Barbosa (1925 / 1939) e ao consagrado romancista José Mauro de Vasconcelos.
“O Meu Pé de Laranja Lima” foi escrito em doze dias. (“Porém estava dentro de mim há anos, há vinte anos”), declarou José Mauro em uma entrevista. E o livro de 1968, conquistou os leitores brasileiros do Amazonas ao Rio Grande do Sul, quebrando todos os recordes de vendagem.
Além, de escritor José Mauro de Vasconcelos foi artista plástico, ator de teatro e de televisão. Ganhou prêmios como coadjuvante em “Carteira Modelo 19” e como ator em “A Ilha” e “Mulheres e Milhões”.
Vale ressaltar que “O Meu Pé de Laranja Lima” também foi novela em televisão e enredo do G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel.
O espaço abriga o Museu de Bangu que é o principal pólo cultural da região, sem fins lucrativos, o grêmio se mantém atualmente, segundo o artista plástico Clécio Régis, com a renda angariada com as oficinas de arte que promove e da contribuição dos sócios.
O Museu de Bangu fica localizado no Grêmio Literário José Mauro Vasconcelos. É um espaço cultural que tem por objetivo preservar e difundir a história do bairro.
Site: http://www.bangu.org.br
Email para divulgação: museudebangu@gmail.com
Informações Adicionais de Contato: (21) 3331-0025
Rua Silva Cardoso, 349 – Bangu