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Vinícola Inconfidência

A Família Aranha, tendo à frente o casal Ângela e José Cláudio, implantou a Vinícola Inconfidência nas terras situadas às margens da Estrada Real, no limite do Distrito de Inconfidência (antiga Sebollas – Paraíba do Sul) e o Distrito de Secretário – Itaipava (Petrópolis).

Lá encontram-se plantadas, desde 2010, parreiras para a produção de uvas e vinhos finos de alta qualidade, abrangendo uvas tintas Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot e Syrah, e as uvas brancas Sauvignon Blanc. Mais recentemente foram plantadas as parreiras para produção de Viognier, Petit Verdot e Nero d´Avola, conquistando a classificação de VINÍCOLA BOUTIQUE.

A Origem

Ao longo dos últimos 30 anos, a Família Aranha veio ganhando experiência no manejo do solo e na produção de alimentos – como exemplo o café, as maravilhosas abóboras, queijo e leite e até mesmo feijão – quando então foram atraídos para a viticultura.

Ora, se as parreiras são produtivas nos locais mais diversos do mundo, por qual razão também não seriam geradoras de boas uvas aqui na Mantiqueira fluminense?

A Pesquisa e o Planejamento

Percorreram vinícolas, conheceram produtores e tecnologias, quando identificaram que o Agrônomo Murillo Albuquerque Regina (que possui doutoramento na Université de Bordeaux já vinha se dedicando à produção de uvas geradas no inverno, na região da Mantiqueira mineira (cidade de Caldas – MG), através do uso da técnica de ciclo invertido que contempla a aplicação de duas podas (a primeira em agosto e a segunda em janeiro) – veja artigo assinado pelo Dr. Frederico Novelli, técnico da Vitácea Brasil.

Desta forma, a partir de 2010, a Família Aranha tendo o apoio técnico da Vitácea Brasil (atividade de viticultura com a equipe do Agrônomo Murillo Albuquerque Regina) e da Epamig – Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (responsável pela atividade de vinicultura com a equipe da Enóloga Isabela Peregrino) desenvolveu um minucioso planejamento para que em 10 anos pudessem atingir a fase final da adolescência desse empreendimento, o que ocorrerá já no próximo ano de 2019.

A Implantação das Parreiras

Foram plantadas novas variedades de parreiras para produção das uvas e consequentemente vinhos finos de alta qualidade (elaborados a partir de variedades européias, espécie Vitis Vinifera), abrangendo uvas tintas Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot e Syrah, e as uvas brancas Sauvignon Blanc, as quais já a partir de 2013 iniciaram seu período produtivo. Mais recentemente foram plantadas as parreiras de Petit Verdot, Nero d´Avola  e Viognier.

Neste período os Vinhos Inconfidência começaram uma elegante trajetória ao serem degustados nas taças de enólogos, enófilos, sommeliers e amantes de bons vinhos.

O Momento Atual

Atualmente a Vinícola Inconfidência já produz a partir de aproximadamente 8 mil plantas, sendo que outras 12 mil plantas ainda jovens, em processo de desenvolvimento, virão a produzir em futuro próximo.

A Vinificação

No ano de 2018 foi concluída a etapa de construção da Unidade de Vinificação, ficando sua entrada em operação para 2019, que permitirá assim que a Vinícola Inconfidência venha a produzir seus próprios vinhos com uma maior flexibilidade operacional, já que os respectivos equipamentos encontram-se em área contígua ao parreiral, e sob os cuidados técnicos do Enólogo Mario Lucas dos Santos Ieggli e tendo a viticultura sob os cuidados do Agrônomo  Mateus de Oliveira Meira.

https://www.youtube.com/watch?v=p4_abM3UHo0
https://www.youtube.com/watch?v=0UCvksPRYI4
A Vinícola Inconfidência está localizada no Município de Paraíba do Sul, no Estado do Rio de Janeiro. Nesta região, o cultivo de videiras precisa adotar o ciclo invertido. Assim, as videiras passam por duas podas e frutificam em junho e julho, em pleno inverno. Sauvignon Blanc, Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon, Sirah e Merlot são as castas que o produtor José Claudio Aranha escolheu para dar início a sua produção, que hoje já atinge cinco hectares de área plantada. A plantação está entre as montanhas e o verde da mata atlântica.
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Casino Bangu

Fundado em 1892, foi sede da antiga Sociedade Musical Progresso de Bangu e esteve abrigado em edifício construído pela fábrica na Rua Ferrer n° 127 – atual Rua Cônego de Vasconcelos. Em 1929, uma briga judicial devolveu o imóvel à fábrica, e o Casino acabou fixando sua sede na Rua Fonseca, n° 534, onde permanece até os dias atuais.

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A História do Bangu Atlético Club

A história do Bangu Atlético Clube começa realmente em fins do século XIX. Dentro da Fábrica Bangu, técnicos ingleses, recém chegados, falaram do futebol. Os filhos da terra ficaram empolgados com a narrativa dos bretões, sobre a nova modalidade desportiva. Das conversações, nasceu a ideia de fazer-se um “field”. “Field” era como os ingleses denominavam o campo de futebol. Mas… e as bolas? Já havia uma trazida pelo técnico Thomas Donohoe, ou melhor, seu ‘Danau” (essa bola ao que tudo indica, foi a primeira bola de futebol da Cidade Maravilhosa).

Era da Inglaterra que vinha o equipamento industrial da Fábrica, dentro de enormes caixas de madeira. Alguém foi a Londres a serviço da Fábrica. Eis que um dia ao ser aberta, na Fábrica, uma dessas Caixas, encontrou-se bem camuflado, um pacote contendo uma bola de couro para a prática do futebol, novinha, com bomba e tudo para enchê-la e alguns pares de chuteiras.

Ao iniciar-se pois, o século XX, já se praticava o futebol em Bangu, em uma área cedida pela Companhia Progresso Industrial do Brasil e que seria, como foi, um campo provisório, localizado bem ao lado direito das salas de trabalho então existentes.

Em dezembro de 1903, retornando de um passeio que fizera a sua terra natal, a Inglaterra, o Sr. Thomas Donohoe trouxe mais duas bolas de futebol.

Sentindo o entusiasmo que despertava em todos, o novo jogo o Sr. Andrew Procter sugeriu a fundação de um “club”. Após uma reunião preparatória, na qual tomaram parte os Srs. Andrew Procter, John Starck, José Villas Boas, Thomas Donohoe, Clarence Hibbs, Willian French, Willian Procter, Martinho Dumiense, José Medeiros, José Soares, Frederich Jacques e Thomas Hellowell, quando se decidiu, definitivamente, fundar-se o “club”, dias após, precisamente a 17 de abril de 1904, na casa nº 12 da Rua Estevão (depois Rua Ferrer e hoje Av. Cônego Vasconcelos) foi, oficialmente, fundado o Bangu Atlético Clube, com a presença dos Senhores. Andrew Procter, Clarence Hibbs, Frederich Jacques, John Starck, José Soares, Segundo Maffeu, Thomas Hellowell, William French, William Hellowell e William Procter.

Deixaram de constar na Ata de fundação os nomes de Thomas Donohoe, José Villas Boas e James Hartley. Acreditamos, todavia, que os referidos senhores terão deixado de assiná-la por algum lapso ou porque motivo relevante os tenha impedido de comparecer a essa histórica reunião. Cremos que por justiça, deverão eles serem considerados como fundadores do Bangu Atlético Clube. Seus nomes figuram, aliás, como Vice-Presidente e Membros do Conselho Fiscal da Diretoria então eleita.

Ata da fundação do clube (de acordo com o texto original)

Aos 17 de abril de 1904, na casa nº 12 da Rua Estevão, com a presença dos seguintes Senhores: John Starck, Fred Jacques, Clarence Hibbs, Thomas Hellowell, José Soares, William Procter, William Hellowell, William French, Segundo Maffeu e Andrew Procter, fundou-se um Club Athletic sob a denominação de “BANGU ATHLETIC CLUB”.

Foi convidado de presidir o meeting Sr. John Starck, servindo de Secretário o Sr. Andrew Procter. O Presidente expôs os fins do Club que serão os jogos de “Foot-ball”, “Cricket”, “Lawn Tennis” e outros jogos variados.

Foi proposta pelo Sr. Jacques que a entrada de sócios seja de $2000 e que a mensalidade é de $1000 pagável no dia 1º de cada mês que foi adotado unanimemente. Foi decidido que as cores serão branca e encarnado e o Sr. Stack foi convidado de falar com o Diretor da Fábrica, afim de arranjar o pano necessário para fazer o fardamento do Club. Foram eleitos para servirem na Diretoria para o primeiro ano os seguintes Senhores: Presidente Honorário João Ferrer Presidente William French Vice Presidente Thomas Donohoe Secretário e Tesoureiro. Andrew Procter Conselho Fiscal José Villas Boas, James Hartley e José Soares Cap of “Foot-ball” John Starck Cap of “Cricket” Thomas Hellowell Cap of “Lawn Tennis” Fred Jacques

Ficou resolvido que será jogado um match entre os teams do Capitain e Secretario, no domingo dia 24 deste mês. Jogo para principiar às 4 horas da tarde.

O Secretário foi autorizado de anunciar a formação do Club nos jornais e também anunciar na Fábrica, convidando os rapazes de entrar como sócios. Quem quiser dará o seu nome ao Secretário. Foi convocado para domingo 24 uma nova reunião da Diretoria afim de tratar dos assuntos do Club.

Não havendo mais nada de tratar foi dissolvida a assembléia na maior harmonia. (a) – John Starck – José Soares – Fred Jacques – Thomas Hellowell e Andrew Procter.

17 de Abril de 1904

Fonte: Revista Bangu e Suas Glórias – Ano I – novembro de 1981

A “cancha encantada da Rua Ferrer”, como dizia o locutor Ary Barroso foi feita em linha paralela ao terreno da Fábrica Bangu pelo Diretor-Gerente da Companhia e Presidente Honorário do Bangu, João Ferrer, em tempo recorde para que o Bangu pudesse participar do 1º Campeonato Carioca de futebol, pois antes o clube jogava em uma área dentro da Fábrica.

A estréia ocorreu no dia 13 de maio de 1906, com o jogo amistoso Bangu 2 x 0 Riachuelo. Uma semana depois, o Bangu estaria jogando oficialmente contra o Football and Athletic pelo Campeonato Carioca.

As arquibancadas da Rua Ferrer sofreram um incêndio em 1936, antes de uma partida entre Bangu e Madureira, que não chegou a acontecer. E foi reconstruída para o ano seguinte, sendo reinaugurada em 23 de maio de 1937. Na rua Ferrer, atrás do campo, ficava a sede social do Bangu, o famoso Pavilhão.

O campo durou até 1943, a partir de 1944 foram proibidas partidas lá. A Fábrica iria vender a área onde ficava o campo (bem no centro de Bangu e portanto, com alto valor comercial). Construiu-se um novo campo (o de Moça Bonita, inaugurado em 1947). Mas, o maravilhoso gramado da Rua Ferrer (com grama inglesa), as luxuosas arquibancadas de madeira e todas as confusões que os apaixonados torcedores faziam ali, isto ficou. Principalmente nas lembranças de quem lá esteve.

Estádio Proletário Guilherme da Silveira Filho

As expectativas otimista do Dr. Silveirinha no início das obras no campo de Moça Bonita, em 1945, não se realizaram. Prometia ele, que já em 1946, o time poderia jogar no novo estádio. Porém, como acontece nas grandes obras, o prazo passou e a inauguração acabou ficando para 1947. Mais uma vez, e isso desde 1944, o Bangu tinha que atuar longe de sua torcida. Grande parte da força do Bangu vem do seu mando de campo. Jogar no campo da Rua Ferrer era um martírio para os adversários, próximo àquelas arquibancadas luxuosas, bem trabalhadas em ferro e madeira, o alvirrubro era mais forte que qualquer adversário.

Na saudosa Rua Ferrer de tantas partidas legendárias e de confusões memoráveis, o Bangu fez sua história nos primeiros 40 anos de sua vida. Agora, teríamos uma nova casa, moderna, segura, ampla e que atendia todas as exigências dos grandes jogos de futebol que vínhamos tendo. E precisávamos fazer do novo estádio de Moça Bonita, o que a Rua Ferrer representou, um motivo de orgulho para nossos jogadores e um local onde a torcida fizesse valer o seu amor ao clube.

Atuando fora de casa em todos os jogos, o clube fez campanha razoável nos dois campeonatos que eram disputados nesta época: o Torneio Municipal e o Campeonato Carioca. Em Bangu todos sabiam que um desejo do Dr. Silveirinha era que após a construção do campo, fosse montada uma grande equipe para pisar naquele gramado. Então faltava pouco para termos outros esquadrão, como aquele que encantou a cidade na década de 30.

Durante o ano de 1946, as obras para a conclusão do novo estádio do Bangu continuaram a todo vapor. Os sem-estádio. Jogadores do Bangu na temporada de 1946 sofreram por não poderem jogar próximo à torcida.

Bangu Atlético Clube

Fundado em 1904, o clube foi campeão do primeiro campeonato disputado por equipes profissionais de futebol em 1933, campeão Carioca de 1966, vice-campeão Brasileiro em 1985 e Campeão Mundial de 1960. Mas sua história começa bem antes, no final do século XIX, quando britânicos que trabalhavam na Fábrica Bangu despertaram o interesse dos locais com a narrativa sobre uma modalidade desportiva até então desconhecida. Com bolas trazidas da Inglaterra junto com o equipamento industrial, os jogadores que correram pelo campo provisório montado pela fábrica e depois fundaram o clube são considerados precursores da história do futebol no Brasil.

O Bangu foi o primeiro clube do mundo a dar a volta olímpica no Maracanã.

Batendo o Vasco na final do Torneio Início, o torneio que sempre acontecia antes do início do Campeonato Carioca, por isso este nome.

Na foto Zizinho, o então melhor jogador do mundo com a taça.

Bangu, o primeiro clube a ser campeão no gramado do Maracanã.

Torneio Início, o primeiro torneio da história do Maracanã entre clubes. Lá estavam todos os times do Campeonato Carioca daquele ano.

O Bangu venceu o Vasco por 3 a 2 na final, o que fez do Bangu o primeiro campeão do estádio, e o Vasco o primeiro vice.

Ficha Técnica: Domingo, 30 de julho de 1950. Bangu 3 x 2 Vasco Competição: Torneio Início (Final)

Local: Maracanã (RJ) Juiz: Carlos de Oliveira Monteiro Público: 46.359

Fundado em 1892, foi sede da antiga Sociedade Musical Progresso de Bangu e esteve abrigado em edifício construído pela fábrica na Rua Ferrer n° 127 – atual Rua Cônego de Vasconcelos.

Em 1929, uma briga judicial devolveu o imóvel à fábrica, e o Casino acabou fixando sua sede na Rua Fonseca, n° 534, onde permanece até os dias atuais.

Ano que vem a Fábrica Bangu e o Bangu AC completam 130 anos em 2019

No dia 6 de fevereiro de 1889 era fundada a Fábrica Bangu, essa data é simbólica, pois considero que o Bangu Atlético Clube nasceu nesta data também.

Assim como a Fábrica Bangu teve sua inauguração em 8 de março de 1893, o Bangu AC só foi oficializado em 17 de abril de 1904.

Mas tanto o clube quanto a fábrica já existiam de fato desde 1889.

Os dois são uma coisa só, por muitos anos o Bangu ainda carregou a logomarca da fábrica no peito. Isso tira qualquer dúvida!

Peço que o clube, o shopping, e a comunidade banguense como um todo não deixe essa data passar em branco no ano que vem, faltam poucos meses para os 130 anos do nosso clube e fábrica!

Emblema do antigo mascote do Bangu, o operário.

O primeiro mascote do Bangu foi o operário, sempre simbolizado por um homem segurando alguma ferramenta, depois do operário tivemos a Miss Bangu, mas sem apelo.

Nos anos 1950 nosso símbolo passou a ser o Milionário uma alusão a Dr Silveirinha, por fim o Castor de Andrade coloca o Castorzinho na camisa e consagra o atual mascote.

 

Avenida Cônego de Vasconcelos, 549 – Bangu
https://www.bangu-ac.com.br/

Fundado em 1904, o clube foi campeão do primeiro campeonato disputado por equipes profissionais de futebol em 1933, campeão Carioca de 1966, vice-campeão Brasileiro em 1985 e Campeão Mundial de 1960. Mas sua história começa bem antes, no final do século XIX, quando britânicos que trabalhavam na Fábrica Bangu despertaram o interesse dos locais com a narrativa sobre uma modalidade desportiva até então desconhecida. Com bolas trazidas da Inglaterra junto com o equipamento industrial, os jogadores que correram pelo campo provisório montado pela fábrica e depois fundaram o clube são considerados precursores da história do futebol no Brasil.

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Silva Jardim

Um Município com riquezas naturais, como cachoeiras, trilhas, a Lagoa de Juturnaíba, a reserva Natural de Poço das Antas e o trabalho da Associação Mico-Leão -Dourado, Silva Jardim, prometem contagiar com a alegria do melhor forró pé de serra e mantendo o título de Capital Fluminense do Forró.

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BR-101 vai de Norte a Sul do Pais

A BR-101 é uma rodovia longitudinal brasileira que tem início no município de Touros, no estado do Rio Grande do Norte, e termina em São José do Norte, no Rio Grande do Sul. A BR é um dos principais eixos rodoviários do país com 4.650 km de extensão.

começou a ser Construída em 1950 e passa por doze estados através do litoral brasileiro.          Um dos Trechos e Urbano é compreendido pela Avenida Brasil com 58 km e corta 26 bairros da cidade do Rio. só no Estado do Rio de Janeiro a  BR tem cerca de 599 km de extensão, ela vai da divisa com o ES ao norte e na Divisa com SP ao Sul. É a mais extensa rodovia federal dentro do estado do Rio de Janeiro.