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Hino Nacional Brasileiro

Fonte: Senado Federal

 Quem aí sabe cantar o Hino Nacional sem tropeços? Em 13 de Abril de 1922. Já faz 191 anos que ele foi executado pela primeira vez publicamente.

A famosa melodia foi criada em algum momento entre 1822 e 1831; já a letra atual só foi adotada em 1922. Antes disso, o Hino teve outras duas letras, e durante algumas décadas foi executado ️️sem letra nenhuma.

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Mosteiro de São Bento

⛪ Fundado em 1590 por monges vindos da Bahia, o Mosteiro Beneditino do Rio de Janeiro foi construído a pedido dos habitantes da recém-fundada cidade de São Sebastião.

🙏🏻 Em pleno centro da grande metrópole, conserva-se como um lugar de silêncio e oração. A visita é restrita à Igreja Nossa Senhora de Montserrat, anexa ao Mosteiro.

Detalhes como o portão em ferro art nouveau e os altares em jacarandá cobertos por ouro são impressionantes.

De segunda a sexta, às 7h30, são realizadas missas solenes com canto gregoriano, que também acontecem aos sábados, às 8h, e aos domingos, às 10h.

🎯 O Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro fica na Rua Dom Gerardo, 68 – Centro.

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Dia da Cachaça – 13 de Setembro

Além de ajudar a promover o país, o produto estrela roteiros onde é possível conhecer o seu processo de fabricação e que fortalecem as economias regionais.

Ela dá origem à famosa Caipirinha, possui uma legião de brasileiros apaixonados e encanta estrangeiros das mais diversas nacionalidades que vêm ao país. Criada no Brasil ainda no período colonial, a partir da destilação do caldo de cana-de-açúcar fermentado, a cachaça, cujo Dia Nacional é celebrado neste dia 13 de Setembro, ostenta o título de Patrimônio Histórico e Cultural e contribui para a atração de visitantes a vários destinos brasileiros. 

Apesar de o Sudeste concentrar o maior número de fabricantes, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, municípios de outras regiões despontam como grandes expoentes da tradição que envolve a bebida.

Até o final de dezembro de 2018, o Ministério da Agricultura contabiliza 951 produtores de cachaça no país. A liderança é de Minas Gerais, seguida de São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro, responsáveis por mais de 70% da fabricação nacional. O país soma 3.648 registros da bebida, com destaque ainda para Paraíba, Paraná, Bahia, Santa Catarina, Goiás e Pernambuco.

TRADIÇÃO MINEIRA

A maior fabricante do país oferece uma enorme gama de opções. Salinas, por exemplo, abriga um museu temático. Recentemente, a ‘marvada’ inspirou a criação de um circuito que congrega, além de Salinas, Taiobeiras, Rubelita, Fruta de Leite e Indaiabira. Os destinos respondem pela produção de rótulos como o Havana, um dos melhores do mundo. Já em Betim, o Museu da Cachaça guarda mais de dois mil exemplares.

SOBRE A DATA

Já nos tempos coloniais, a produção de cachaça era uma importante atividade econômica no Brasil, levando a redução do consumo da bagaceira importada de Portugal. Preocupados com o sucesso da aguardente, os portugueses, através de uma Carta Real de 13 de setembro de 1649, proibiram a fabricação e a venda da cachaça em todo o território brasileiro.

Indignados com as cobranças de impostos e a perseguição gerada pela comercialização da especiaria, em 13 de setembro de 1661, proprietários de engenhos de cana-de-açúcar e de alambiques no Brasil se rebelaram, tomando o poder no Rio de Janeiro por cerca de cinco meses. O protesto levou a um dos primeiros movimentos de insurreição nacional, a Revolta da Cachaça, que motivou a definição da data dedicada à bebida.

Revolta da Cachaça ocorrida no Rio de Janeiro, chamada de Revolta do Barbalho ou Bernarda,
foi inspiração para a criação do Dia da Cachaça, dia 13 de Setembro

Com o poder restituído, o movimento é repreendido com violência e o seu líder, Jerônimo Barbalho Bezerra, é enforcado e decapitado, tendo sua cabeça pendurada no pelourinho da cidade, como exemplo à população fluminense.

Todo o dia 13 de setembro se comemora o “Dia Nacional da Cachaça” como uma forma de relembrarmos os tempos de um Brasil colonial, quando o destilado era símbolo de resistência contra a dominação portuguesa.

A data foi aprovada em outubro de 2010 pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados como resultado do projeto de lei do deputado Valdir Colatto (PMDB-SC).

A Cachaça Laranjinha Celeste, uma exclusividade de Paraty.

Valorize a Cultura e o Produto Nacional, não tenha a Síndrome de Vira-lata, onde tudo que vem de fora é melhor.

PUBLICADO POR: Mapa da Cachaça

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Um Pouco Sobre a Vila Kennedy

Inaugurada em 20 de Janeiro de 1964, Numa planície perto do Sertão de Bangu e no Governo de Carlos Lacerda.  Um projeto ambicioso seria o conjunto habitacional construído com verbas do Programa Aliança para o Progresso.

O programa começou a surgir em maio de 1958. Nessa ocasião o então Presidente Juscelino Kubitschek, enviaria uma carta para o Estados Unidos, onde lamentava as demonstrações hostis de que fora vitima o Vice-Presidente daquele pais, durante sua viagem pela América Latina.

Juscelino sugeriu o fortalecimento da unidade entre as republicas americanas por medidas concretas.

Tempos depois, Juscelino formalizou seu pensamento, Ele Queria lançar uma operação contra o subdesenvolvimento, pelo esforço conjunto das nações do continente. A partir daí, abriu-se o caminho para a criação da Aliança Para o Progresso, que foi concluída em 1961, onde foi elaborado o documento “Carta de Punta del Este”.

E estava Criado o Programa de Assistência Socioeconômica constituídos por 22 países latino-americanos, com participação dos Estados Unidos, garantida pelo Presidente Kennedy.

Originalmente a Vila Kennedy se chamaria Vila Pará, Reunida a outras duas comunidades da zona oeste. A “Vila Aliança e a Vila Progresso” seria uma homenagem ao programa que financiou as construções das habitações nesses locais.

Mas com a morte trágica do Presidente John Kennedy, assassinado em 1963, a homenagem foi transferida para ele, devido a sua importância para formalização da Aliança Para o Progresso.

O Projeto

De acordo com o projeto original, Alem do Conjunto Habitacional, seis indústrias diferentes seriam criadas na região – uma de Massas, outra de Bonecas, uma de Roupas, uma de Padaria Comunitária, uma Lavanderia e uma Tipografia, e suas administrações ficariam a cargo dos novos habitantes, em regimes de cooperativas.

Onde Partes dos Lucros seria usadas no desenvolver e infra-estruturar da região.

A Vila Kennedy foi parcialmente construída com recursos provenientes da Aliança para o Progresso, e para li foram morar três mil pessoas, transferidas das Favelas de Esqueleto, que ficava onde hoje, é a UERJ no bairro do Maracanã e a Favela do Morro do Pasmado em Botafogo.

Os planejamentos do Complexo Industrial porem não deram certo.  Ele acabou se transformado até em motivo de denuncias de corrupção.

Isso foi na época da instalação da tipografia. Equipamentos adquiridos pelo Estado foram desviados para outros fins, e até hoje ninguém sabe seu paradeiro.

Mas os escândalos do complexo não se resumiram somente a isso. As maquinas que seriam usadas na lavanderia Comunitária, nunca foram instaladas e acabaram apodrecendo no fundo da padaria que funcionou até 1973 e também não deu certo, e foi arrendada por ‘particulares.

Destino diferente, mas igualmente desastroso, tivera a fabrica de macarrão, que funcionou pouco tempo, e sendo logo depois desativada.

De todas as indústrias, a única que sobreviveu por mais tempo, foi a de Confecção.

Depois de encerrar suas atividades, e ter seus equipamentos roubados, ela foi reativada no Governo de Brizola, só que em um regime diferente, agora um cooperativismo Restrito aos funcionários.

Mas o fracasso do complexo industrial não pode ser atribuído ao sistema de cooperativismo. O maior responsável por tudo isso foi o sucessor de Carlos Lacerda, o Governo do Estado da Guanabara, então o Negrão de Lima, ele era inimigo político e fez de tudo para implodir o principal projeto de Carlos Lacerda, Por que, se desse certo poderia se tornar num exemplo nacional e de competência, e levar Lacerda a Presidência.

Mas o projeto não foi só fracasso!  Muitas pessoas conseguiram ter uma melhora de vida, não precisavam mais viver em locais insalubres e com falta de saneamento ou em casas de madeiras.

Ao completar Dez anos de sua fundação, a população da Vila Kennedy já chegava a 35 mil habitantes.

E ao festejar seu 20º aniversário, o bairro já havia ganhado mais dois conjuntos habitacionais, o do Quafá e o Sargento Miguel Filho.

Resultado: a população saltou para cem mil habitantes. A infra-estrutura, no entanto permanecia a mesma. Assim, tudo passou a se tornar muito precário, a saúde, a educação, as ruas sem pavimentação e sem saneamento.

Curiosidades

Muitas Ruas da Vila Kennedy receberam o nome de Países da África, Assim é comum uma pessoa da região dizer que mora no Zâmbia, Quênia ou Burindi, ao dar seu endereço. Os moradores se Divertem…

Não sei o porquê de a Vila Kennedy ter ruas com nomes de nações africanas. Até gostaria de saber.

É comum a prefeitura dar nomes as ruas seguindo o critério utilizado para o primeiro logradouro de uma determinada área.

Agora vamos falar do símbolo da Região, a Estatua da Liberdade, que fica na Praça Miami. Parece um verso de samba do crioulo doido, mas não é.

Muitos dos Cariocas desconhecem dessa curiosidade, mas o Rio também tem sua Estátua da Liberdade, esculpida em 1889 em liga de níquel que tem cor de prata, feita pelo mesmo escultor da americana.

Localizada  na Ilha da Liberdade (Liberty Island) em Manhattan, Nova York, Estados Unidos, e com 46 metros, foi inaugurada em 1886, e esculpida pelo o Francês Frédéric Auguste  Bertholdi,

A Cópia Carioca, foi esculpida com dois metros de Altura e quatro de pedestal, chegou a o Brasil por intermédio do Barão do Rio Branco, José Maria da Silva Paranhos, que depois a passou para seu parente, o comendador José Pereira Paranhos.

Durante anos a miniatura esteve na residência da família na Urca, Zona Sul da Cidade. Na década de 40, quando o Comendador se desfez da propriedade, a estátua foi doada ao Estado da Guanabara.  

Que a levaria para o conjunto que seria construído com a ajuda do Programa da Aliança para o Progresso na Zona Oeste do Rio.

Localizada no ponto central da Vila Kennedy, lá esta ela, com tocha e coroa.

Foi instalada no local no mesmo ano da inauguração da Vila Kennedy, em 1964.

E por lá ficou esquecida pelas autoridades municipais. Somente em 1986 ela sofreu sua primeira restauração, após campanha desenvolvida por moradores do bairro.  Foi nessa mesma época que as autoridades municipais descobriram o valor obra, após o engenheiro Emílio Giannelli, especialista em monumentos públicos, assegurar que a escultura era do mesmo autor da Miss Liberty.

Até então, os governos municipais sequer sabia da existência d estátua. Ela era ignorada porque, quando de sua instalação na Vila Kennedy, Carlos Lacerda não se preocupou em cadastrá-la no departamento de Parques e Jardins. Hoje já reconhecida, se tornou um monumento de valor na Cidade e na Zona Oeste do Rio.

 A Estátua da Liberdade representa a liberdade iluminando o mundo, a liberdade do homem.

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Companhia Nacional de Álcalis

A Companhia Nacional de Álcalis foi criada em 1943 pelo então presidente do Brasil, Getúlio Vargas. Ela foi instalada no então município de Cabo Frio (atualmente fica em Arraial do Cabo), Rio de Janeiro e iniciou as suas operações apenas no final dos anos 50.Durante o governo de Jânio Quadros, a empresa foi presidida por Paulo Duque, que foi indicado por Artur Bernardes Filho.Em 1992, durante o governo do presidente Fernando Collor de Mello, a empresa foi privatizada. No ano de 2006 a produção da empresa foi interrompida.

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UMA BREVE HISTÓRIA SOBRE A AVENIDA BRASIL (CRONOLOGIA):

A avenida é uma das principais vias do Rio de Janeiro, e de um tempo pra cá ela se tornou sinônimo de caos. Entretanto, nem sempre o caos foi presente nessa via.
Abaixo citaremos a CRONOLOGIA de sua criação, afinal de contas, vale lembrar que ela foi feita por partes e que em determinada época da história se juntou essas partes e unificou os nomes para que surgisse assim a avenida Brasil nos moldes em que conhecemos.
CRONOLOGIA DA AVENIDA BRASIL:
– Em dezembro de 1939: Sancionado decreto autorizando a desapropriação de propriedades (terrenos) para construção da “Variante de Acesso à Rio-Petrópolis”, atualmente Avenida Brasil, ligando a área portuária carioca e o que seria o atual bairro de Parada de Lucas.
– Década de 1940
– 1940: Início das obras de implantação da Variante de Acesso à Rio-Petrópolis, na primeira fase uma auto-estrada de 15 quilômetros entre o Cais do Porto e Parada de Lucas com duas pistas centrais(mão e contra-mão) com 10 m de largura e duas pistas laterais(mão e contra-mão) de 6 m. Sua velocidade máxima projetada era 100 km/h e mensurava 4.000 veículos/hora/sentido.
– 1943: O Distrito Federal já tem iniciada as obras de abertura da Avenida Brasil e concluída uma fração da auto-estrada no atual bairro de Manguinhos, e pavimentada com placas de concreto.
– Julho de 1945: Era possível trafegar da Rua Bela, em São Cristóvão até a atual avenida Lobo Júnior, na Penha.
– 1946: Inauguração da Avenida Brasil, sobre aterro da orla da Baía da Guanabara, com o objetivo de deslocar o fluxo de veículos provenientes de São Paulo e de Petrópolis (Rio-Petrópolis).
– Década de 1950
– 20 de junho de 1950: Duplicação da via entre o que seria o atual bairro de Bonsucesso e o Rio Faria. Inaugurada na já nomeada Avenida das Bandeiras, ponte dupla em Coelho Neto pretendendo conectar o trecho Realengo ↔ Deodoro ↔ Coelho Neto.
– 1951: Construção do Viaduto de Barros Filho(atual Viaduto João Paulo) – concluído em 1952, do Trevo das Missões; para facilitar a ida e vinda para Petrópolis e do Viaduto de Deodoro.
– 1954: Construção do viaduto do Galeão.
– 1957: Entregue acesso à Avenida Brigadeiro Trompowski.
– 1959: Entregue viaduto sobre Estrada do Sete Riachos, atual Santíssimo, nas Avenida das Bandeiras, paralela à Avenida Brasil e continuação do prolongamento da mesma aos trechos Bangu ↔ Mendanha ↔ Antiga Estrada Rio-São Paulo (viadutos na área de Campo Grande – atual sub-bairro Pedregoso), também inaugurada pista lateral na região de Cordovil (trevo das Missões) na avenida Brasil e refúgios centrais e laterais no trecho do Viaduto do Galeão até Bonsucesso. Segunda pista na Avenida das Bandeiras no trecho atual Irajá ↔ atual Coelho Neto. E o ajardinamento inicial do refúgio central.
– Década de 1960
– 1960: Mercado São Sebastião é inaugurado.
– 1961: O decreto de número 471 unifica as duas avenidas: Avenida Brasil e Avenida das Bandeiras, tornando-se uma via conectando Caju ↔ Campo Grande.
– 1962: Entregue a duplicação da unificada Avenida Brasil entre o que é atualmente Barros Filho e Deodoro.
Inaugurada mais vias laterais à Avenida Brasil, também prolongada de Campo Grande (em pista simples) para Santa Cruz – concluídas em 1965.
– Década de 1970
– 1972: Remodelação da Avenida Brasil no trecho de onde se encontra o Caju até a atual Rodovia Presidente Dutra com mureta de concreto new jersey, estreitamento do canteiros para ganhar mais 2 pistas (mão e contra-mão), somando 4 faixas. Inauguradas as primeiras passarelas.
– 13 de setembro de 1974: Inauguração do viaduto ferroviário Engenheiro Roberto Khede para eliminar passagem em nível na Avenida Brasil.
– 1978: A Avenida Brasil chega a 34 passarelas, majoritariamente com escadas. A minoria, 13, é acessada com rampas.
– Década de 1980
– Entregue a faixa seletiva, com objetivo de inibir o crescimento de carros particulares e aumentar a faixa de velocidade média dos ônibus urbanos que fazem deslocamento da Zona Norte e Zona Oeste para o centro da cidade do Rio de Janeiro.
– 1984: Início da duplicação do Viaduto de Parada de Lucas e inaugurado em 9 de dezembro de 1986 com 86 m.
– Década de 1990
– 1993: A Prefeitura do Rio de Janeiro assume a manutenção da Avenida Brasil, antes incumbida ao DNER (atual DNIT), através do Decreto n.º18.512, de 11 de fevereiro de 1993, publicado no Diário Oficial do Rio de Janeiro, Parte 1, de 12 de fevereiro de 1993, página 3.
– Década de 2000
– Em torno de 2002: Inicia-se as obras de remodelação, incluindo recapeamento na Avenida Brasil do trecho Santa Cruz ↔ Realengo. O trecho ganha uma faixa, tendo-se assim três faixas na mão e contra-mão.
– Junho de 2004: Inauguração do viaduto Ramirez Mozzato Gonzalez, construída onde se encontram o entroncamento com a Avenida Perimetral com a Avenida Brasil.
– 22 de novembro de 2004: Entregue rótula de acesso em Realengo, no entroncamento com a Estrada Engenho Novo. Eliminado o último cruzamento com semáforo na Avenida Brasil. No mesmo ano, inaugurado o Viaduto Celso Furtado, conectando a pista central da Av.Brasil no Caju à Linha Vermelha para reduzir engarrafamentos nos horários de pico.
– 2005: Inaugurado viaduto de acesso à Ricardo de Albuquerque.
– 2006: Entregue a quarta faixa da pista central da Avenida Brasil entre o bairro de Guadalupe e a Via Dutra(bairro de Irajá).
Fonte: @RJ máquina do tempo
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Gericinó, um Bairro desde de 2004

Gericinó é um bairro proletário da Zona Oeste do município do Rio de Janeiro. O bairro foi criado por decreto do prefeito César Maia, em 22 de novembro de 2004, após sua reeleição, de acordo com ele, para ajudar na urbanização do bairro de Bangu, que estava recebendo os programas “Rio-cidade” e “Favela-bairro”.

Limita-se com Bangu e com o município de Mesquita. Está separado de Bangu através da Avenida Brasil e é cercado pelo parque municipal do Mendanha, parte do maciço de Gericinó que marca a divisa com o município de Mesquita, já na Baixada Fluminense. No bairro está localizado o Complexo Penitenciário de Gericinó e além do Aterro Sanitário de Bangu.

Ou seja, desde 2004, o Complexo Presidiário e o Lixão não pertencem mais a Bangu.

Há diversas montanhas com belas cachoeiras e enormes planícies onde crianças costumam empinar pipa. Devemos observar a fauna da mata, que apesar de não ser das mais conhecidas, precisa de uma atenção especial. Dentre as espécies encontradas estão cobras, papagaios, insetos, micos, bichos-preguiça e possivelmente capivaras e espécies de felinos

A hidrografia não é muito extensa, possui alguns rios como o Sarapuí e o Rio da Cachoeira entre outros. A maioria deles é contaminada, imprópria para banho.

Atualmente está sendo urbanizado pelos programas “Bairro Maravilha” e “Morar Carioca”

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Ponte Rio Niterói

A Ponte Presidente Costa e Silva que é conhecida como Ponte Rio Niterói, com seus 13 mil e 200 metros ou 13,2 km de extensão e 72 metros de altura sobre o mar. Foi Construída para Ligar Rio de Janeiro a Niterói, sua Construção começou em 1969 no período do Regime Militar e demorou 5 anos para ser concluída.

A obra que é um marco da engenharia nacional, obteve recordes importantes alguns perduram até os dias de hoje como:

Quando foi Inaugurada em 4 de março de 1974 a Ponte Rio – Niterói:

Era a 3ª ponte mais longa do mundo.

         E a maior ponte do Hemisfério Sul

Tem o maior vão em viga contínua do mundo

É uma das maiores pontes do planeta de área construída

Uma das coisas que intrigas a todos até os dias de hoje é como eles conseguiram fincar as vigas de sustentação nas rochas do fundo da Baía de Guanabara.

Dados oficiais que 33 morreram durante a construção. Mas os levantamentos da imprensa contabilizou 72 vítimas.

Quando a ponte foi aberta ao tráfego, às 6h da manhã do dia seguinte ou seja no dia 05 de março de 1974. Duas enorme filas de veículos esperavam para poder passar pela ponte, uma fila no Rio e outra em Niterói.

O primeiro carro que passou pelo pedágio foi um fusca.

Antes da Ponte, para fazer de carro a travessia Rio – Niterói, era preciso percorrer cerca de 120 km contornando a Baía de Guanabara ou pegar uma grande balsa que transportava até 54 veículos por vez, o que poderia levar até duas horas para atravessar.

Quem nunca sentiu a ponte Balançar? Que assustava os motoristas!

As famosas oscilações da ponte costumavam acontecer quando o vento superava os 55 km/h. A Ponte Balançava de propósito, para evitava que a estrutura fosse prejudicada, tinha dias que se fecha a Ponte por causa do vento.

Mas desde 2004, foi feito mudanças que conseguiu diminuiu em 80% as oscilações.

O acidente com maior repercussão aconteceu em 24 de maio de 1970, quando 8 pessoas morreram durante um teste de carga.

Desde 1° de junho de 2015, o trecho é administrado pela Ecoponte.

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Padre Miguel

As terras correspondentes ao atual bairro de Padre Miguel faziam parte da Fazenda Água Branca, que pertencia à família Barata, o tenente João e o Alferes Sebastião Barata, que obtiveram vastas sesmarias até o sopé do Maciço de Gericinó.

A fazenda da Água Branca foi desmembrada e deu origem a loteamentos, atravessados pela avenida Brasil.

O desenvolvimento da localidade foi incrementado a partir da inauguração em 6 de abril de 1940, do ramal de Mangaratiba a Estação de “Moça Bonita”, assim chamada pelos moradores próximos.

O folclore da região atribui o apelido à beleza de uma moradora, que atraía a atenção dos cadetes da Escola Militar de Realengo.

Moça Bonita também é o apelido do Estádio Proletário Guilherme da Silveira Filho, inaugurado em 1947 e localizado em Bangu.

Padre Miguel é na verdade, uma faixa de terra situada à esquerda de Realengo e à direita de Bangu.

O nome do bairro “Padre Miguel”, homenageia o vigário de Realengo, o monsenhor Miguel de Santa Maria Mochon, nascido em Granada, na Espanha, em 1879. Aos 29 anos, ele chegou à região para assumir a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, inaugurada em substituição à capela construída em 1758. Ao redor do templo, ex-escravos angolanos realizavam feiras, nas quais alocavam suas mercadorias sobre pedaços de tecidos ou esteiras de sisal.

Engajado na melhoria da qualidade de vida da população, o religioso foi responsável pela primeira Escola Regular da Região e por criação de diversas outras na redondeza, nas quais se estima que em suas viagens de catequização aos engenhos de Nossa Senhora da Conceição da Pavuna e Botafogo, pelo chamado “Caminho do Padre”, cerca de 34 mil crianças teriam se alfabetizado.

Grande incentivador do teatro amador, o padre Miguel era também um apaixonado por cinema. Tanto que, naquele início do século XX, produzia filmetes mudos de cunho religioso, os quais costumava exibir para a comunidade na casa paroquial. O cinema improvisado só terminou depois de um assalto, no qual foi levada uma quantia de 100 mil cruzeiros que havia sido doada para obras na igreja. A fim de repor o dinheiro perdido, não restou ao padre alternativa, a não ser se desfazer do seu equipamento, como conta Brasil Gerson no livro História das Ruas do Rio.

Depois da morte do padre Miguel, em 1947, a estação de trem e o bairro foram rebatizados como forma de agradecimento. Anos após o sepultamento, no Cemitério do Murundu (DE MYRO-ND-HUÚ, “Lôdo Revolto”), seus restos mortais foram transladados e se encontram, atualmente, na igreja matriz.

Já o nome da estação de trem também foi atualizado: com a importância do Grêmio Recreativo de Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel criada em 10 de novembro de 1955, com as cores verde e branca, a estação passou a se chamar Mocidade Padre Miguel.

Em 1981 nasce oficialmente o bairro de Padre Miguel, desmembrado do bairro de Bangu, e partes de Realengo. 

Nota: A denominação; delimitação e codificação do Bairro foi estabelecida pelo Decreto Nº 3158, de 23 de julho de 1981 com alterações do Decreto Nº 5280 de 23 de agosto de 1985.

http://portalgeo. rio. rj. gov. br

http://www.multirio.rj.gov.br/index.php/leia/reportagens-artigos/reportagens/1031-o-ecletismo-de-padre-miguel