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Companhia Nacional de Álcalis

A Companhia Nacional de Álcalis foi criada em 1943 pelo então presidente do Brasil, Getúlio Vargas. Ela foi instalada no então município de Cabo Frio (atualmente fica em Arraial do Cabo), Rio de Janeiro e iniciou as suas operações apenas no final dos anos 50.Durante o governo de Jânio Quadros, a empresa foi presidida por Paulo Duque, que foi indicado por Artur Bernardes Filho.Em 1992, durante o governo do presidente Fernando Collor de Mello, a empresa foi privatizada. No ano de 2006 a produção da empresa foi interrompida.

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UMA BREVE HISTÓRIA SOBRE A AVENIDA BRASIL (CRONOLOGIA):

A avenida é uma das principais vias do Rio de Janeiro, e de um tempo pra cá ela se tornou sinônimo de caos. Entretanto, nem sempre o caos foi presente nessa via.
Abaixo citaremos a CRONOLOGIA de sua criação, afinal de contas, vale lembrar que ela foi feita por partes e que em determinada época da história se juntou essas partes e unificou os nomes para que surgisse assim a avenida Brasil nos moldes em que conhecemos.
CRONOLOGIA DA AVENIDA BRASIL:
– Em dezembro de 1939: Sancionado decreto autorizando a desapropriação de propriedades (terrenos) para construção da “Variante de Acesso à Rio-Petrópolis”, atualmente Avenida Brasil, ligando a área portuária carioca e o que seria o atual bairro de Parada de Lucas.
– Década de 1940
– 1940: Início das obras de implantação da Variante de Acesso à Rio-Petrópolis, na primeira fase uma auto-estrada de 15 quilômetros entre o Cais do Porto e Parada de Lucas com duas pistas centrais(mão e contra-mão) com 10 m de largura e duas pistas laterais(mão e contra-mão) de 6 m. Sua velocidade máxima projetada era 100 km/h e mensurava 4.000 veículos/hora/sentido.
– 1943: O Distrito Federal já tem iniciada as obras de abertura da Avenida Brasil e concluída uma fração da auto-estrada no atual bairro de Manguinhos, e pavimentada com placas de concreto.
– Julho de 1945: Era possível trafegar da Rua Bela, em São Cristóvão até a atual avenida Lobo Júnior, na Penha.
– 1946: Inauguração da Avenida Brasil, sobre aterro da orla da Baía da Guanabara, com o objetivo de deslocar o fluxo de veículos provenientes de São Paulo e de Petrópolis (Rio-Petrópolis).
– Década de 1950
– 20 de junho de 1950: Duplicação da via entre o que seria o atual bairro de Bonsucesso e o Rio Faria. Inaugurada na já nomeada Avenida das Bandeiras, ponte dupla em Coelho Neto pretendendo conectar o trecho Realengo ↔ Deodoro ↔ Coelho Neto.
– 1951: Construção do Viaduto de Barros Filho(atual Viaduto João Paulo) – concluído em 1952, do Trevo das Missões; para facilitar a ida e vinda para Petrópolis e do Viaduto de Deodoro.
– 1954: Construção do viaduto do Galeão.
– 1957: Entregue acesso à Avenida Brigadeiro Trompowski.
– 1959: Entregue viaduto sobre Estrada do Sete Riachos, atual Santíssimo, nas Avenida das Bandeiras, paralela à Avenida Brasil e continuação do prolongamento da mesma aos trechos Bangu ↔ Mendanha ↔ Antiga Estrada Rio-São Paulo (viadutos na área de Campo Grande – atual sub-bairro Pedregoso), também inaugurada pista lateral na região de Cordovil (trevo das Missões) na avenida Brasil e refúgios centrais e laterais no trecho do Viaduto do Galeão até Bonsucesso. Segunda pista na Avenida das Bandeiras no trecho atual Irajá ↔ atual Coelho Neto. E o ajardinamento inicial do refúgio central.
– Década de 1960
– 1960: Mercado São Sebastião é inaugurado.
– 1961: O decreto de número 471 unifica as duas avenidas: Avenida Brasil e Avenida das Bandeiras, tornando-se uma via conectando Caju ↔ Campo Grande.
– 1962: Entregue a duplicação da unificada Avenida Brasil entre o que é atualmente Barros Filho e Deodoro.
Inaugurada mais vias laterais à Avenida Brasil, também prolongada de Campo Grande (em pista simples) para Santa Cruz – concluídas em 1965.
– Década de 1970
– 1972: Remodelação da Avenida Brasil no trecho de onde se encontra o Caju até a atual Rodovia Presidente Dutra com mureta de concreto new jersey, estreitamento do canteiros para ganhar mais 2 pistas (mão e contra-mão), somando 4 faixas. Inauguradas as primeiras passarelas.
– 13 de setembro de 1974: Inauguração do viaduto ferroviário Engenheiro Roberto Khede para eliminar passagem em nível na Avenida Brasil.
– 1978: A Avenida Brasil chega a 34 passarelas, majoritariamente com escadas. A minoria, 13, é acessada com rampas.
– Década de 1980
– Entregue a faixa seletiva, com objetivo de inibir o crescimento de carros particulares e aumentar a faixa de velocidade média dos ônibus urbanos que fazem deslocamento da Zona Norte e Zona Oeste para o centro da cidade do Rio de Janeiro.
– 1984: Início da duplicação do Viaduto de Parada de Lucas e inaugurado em 9 de dezembro de 1986 com 86 m.
– Década de 1990
– 1993: A Prefeitura do Rio de Janeiro assume a manutenção da Avenida Brasil, antes incumbida ao DNER (atual DNIT), através do Decreto n.º18.512, de 11 de fevereiro de 1993, publicado no Diário Oficial do Rio de Janeiro, Parte 1, de 12 de fevereiro de 1993, página 3.
– Década de 2000
– Em torno de 2002: Inicia-se as obras de remodelação, incluindo recapeamento na Avenida Brasil do trecho Santa Cruz ↔ Realengo. O trecho ganha uma faixa, tendo-se assim três faixas na mão e contra-mão.
– Junho de 2004: Inauguração do viaduto Ramirez Mozzato Gonzalez, construída onde se encontram o entroncamento com a Avenida Perimetral com a Avenida Brasil.
– 22 de novembro de 2004: Entregue rótula de acesso em Realengo, no entroncamento com a Estrada Engenho Novo. Eliminado o último cruzamento com semáforo na Avenida Brasil. No mesmo ano, inaugurado o Viaduto Celso Furtado, conectando a pista central da Av.Brasil no Caju à Linha Vermelha para reduzir engarrafamentos nos horários de pico.
– 2005: Inaugurado viaduto de acesso à Ricardo de Albuquerque.
– 2006: Entregue a quarta faixa da pista central da Avenida Brasil entre o bairro de Guadalupe e a Via Dutra(bairro de Irajá).
Fonte: @RJ máquina do tempo