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Seropédica , Fabrica de Cachaça, o Alambique Casa Barbinotto

13 de Setembro se comemorado o Dia da Cachaça 

Branquinha, a bendita, água-que-passarinho-não-bebe, pinga, mé, caninha, levanta-velho, danada. A lista de sinônimos é extensa, a cachaça está presente de várias formas no vocabulário e na história do Brasil.

Mesmo com espaço para crescimento, a produção da bebida vem se mantendo estável nos últimos anos e ficou em torno de 700 milhões a 800 milhões em 2018. No Dia Nacional da Cachaça, celebrado neste Domingo (13), o setor ainda busca o reconhecimento e a valorização da cachaça como produto típico e símbolo nacional.

O Alambique Casa Barbinotto de Seropédica, teve a sua primeira safra em 2007, com cachaça tipo exportação de primeira qualidade. O proprietário do alambique, Sr. Alencar Vicente Barbinotto, disse que tem estocado perto de 50.000 litros de cachaça, e 10.000 litros de cachaça envelhecida a 13 anos.

“A cachaça fabricada e de Padrão Sofisticado, no Brasil tem poucos produtores que fabricam este tipo de cachaça. O Ministério da Agricultura, com registro da Anvisa Internacional (Fema), deu registro de fabricação da cachaça com Jambu, assim que chegar a documentação estarei fabricando em grande escala. Além da cachaça tradicional, fabricamos uma variedade de licores: Cravo e Canela, Tangerina, Morango, Maracujá, Banana, Jambu com Maracujá, Jambu com Banana, Jambu com Açaí, e Jambu com Abacaxi” comemora Sr. Alencar.

Para o diretor-executivo do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), Carlos Lima, a bebida ainda é uma grande desconhecida da população. “O brasileiro ainda não conhece a versatilidade, a riqueza que existe por trás da bebida. Ainda existe aquela marginalização da cachaça e um grande preconceito. As pessoas ainda preferem beber outros tipos de bebida porque acham que dá mais glamour do que beber uma bebida de qualidade, que é um produto exclusivo do Brasil”, disse.

De acordo com Lima, é um desafio de toda a cadeia produtiva promover a cachaça para o público, inclusive bares e restaurantes. “Muitas vezes, a pessoa que está fazendo o serviço, que está oferecendo o produto, ela mesma não conhece essa riqueza e versatilidade ou já parte do princípio que o consumidor não vai consumir uma cachaça e acaba oferecendo outros tipos de bebida”, explicou.

A Cachaça é originaria do Brasil!


O Alambique Barbinotto oferece, no ramo de bebidas destiladas, produtos de primeira qualidade, isentos de metais contaminantes nocivos à saúde do consumidor, interagindo com o agro-turismo, o associativismo com outros produtores rurais, produtores de cachaça e artesãos locais. 

  Buscamos ser reconhecidos no mercado como uma empresa comprometida com a qualidade do processo produtivo, tendo como foco a redução dos impactos ambientais através de um processo limpo e correto. 

  Apreciadores de cachaças e licores, venham conhecer nossos produtos. Cachaça Barbinotto, sua dose de possibilidades.

  Alambique Barbinotto – Avenida Recife, 74. Incra, Seropédica – RJ.

Créditos: Seropédica On Line

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Dia da Cachaça – 13 de Setembro

Além de ajudar a promover o país, o produto estrela roteiros onde é possível conhecer o seu processo de fabricação e que fortalecem as economias regionais.

Ela dá origem à famosa Caipirinha, possui uma legião de brasileiros apaixonados e encanta estrangeiros das mais diversas nacionalidades que vêm ao país. Criada no Brasil ainda no período colonial, a partir da destilação do caldo de cana-de-açúcar fermentado, a cachaça, cujo Dia Nacional é celebrado neste dia 13 de Setembro, ostenta o título de Patrimônio Histórico e Cultural e contribui para a atração de visitantes a vários destinos brasileiros. 

Apesar de o Sudeste concentrar o maior número de fabricantes, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, municípios de outras regiões despontam como grandes expoentes da tradição que envolve a bebida.

Até o final de dezembro de 2018, o Ministério da Agricultura contabiliza 951 produtores de cachaça no país. A liderança é de Minas Gerais, seguida de São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro, responsáveis por mais de 70% da fabricação nacional. O país soma 3.648 registros da bebida, com destaque ainda para Paraíba, Paraná, Bahia, Santa Catarina, Goiás e Pernambuco.

TRADIÇÃO MINEIRA

A maior fabricante do país oferece uma enorme gama de opções. Salinas, por exemplo, abriga um museu temático. Recentemente, a ‘marvada’ inspirou a criação de um circuito que congrega, além de Salinas, Taiobeiras, Rubelita, Fruta de Leite e Indaiabira. Os destinos respondem pela produção de rótulos como o Havana, um dos melhores do mundo. Já em Betim, o Museu da Cachaça guarda mais de dois mil exemplares.

SOBRE A DATA

Já nos tempos coloniais, a produção de cachaça era uma importante atividade econômica no Brasil, levando a redução do consumo da bagaceira importada de Portugal. Preocupados com o sucesso da aguardente, os portugueses, através de uma Carta Real de 13 de setembro de 1649, proibiram a fabricação e a venda da cachaça em todo o território brasileiro.

Indignados com as cobranças de impostos e a perseguição gerada pela comercialização da especiaria, em 13 de setembro de 1661, proprietários de engenhos de cana-de-açúcar e de alambiques no Brasil se rebelaram, tomando o poder no Rio de Janeiro por cerca de cinco meses. O protesto levou a um dos primeiros movimentos de insurreição nacional, a Revolta da Cachaça, que motivou a definição da data dedicada à bebida.

Revolta da Cachaça ocorrida no Rio de Janeiro, chamada de Revolta do Barbalho ou Bernarda,
foi inspiração para a criação do Dia da Cachaça, dia 13 de Setembro

Com o poder restituído, o movimento é repreendido com violência e o seu líder, Jerônimo Barbalho Bezerra, é enforcado e decapitado, tendo sua cabeça pendurada no pelourinho da cidade, como exemplo à população fluminense.

Todo o dia 13 de setembro se comemora o “Dia Nacional da Cachaça” como uma forma de relembrarmos os tempos de um Brasil colonial, quando o destilado era símbolo de resistência contra a dominação portuguesa.

A data foi aprovada em outubro de 2010 pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados como resultado do projeto de lei do deputado Valdir Colatto (PMDB-SC).

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PUBLICADO POR: Mapa da Cachaça