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Arco do Teles: uma passagem pela história da cidade

Construído no século XVIII, para ligar a antiga Praça do Carmo, hoje Praça XV, à Rua da Cruz, atual Rua do Ouvidor, o Arco do Teles fazia parte da residência da família Teles de Menezes, proprietária dos prédios no local. Daí o nome.

O Arco do Teles, o último de todos os arcos que existiram na cidade, foi construído pelo engenheiro militar José Alpoim

Na época dos vice-reis, o Arco já era frequentado por muita gente. Principalmente pelos quem iam prestar devoção à Nossa Senhora do Prazeres, cuja imagem existia em um nicho no seu interior. O Arco do Teles foi o que restou do conjunto arquitetônico, após um incêndio no dia 20 de julho de 1790, o incêndio destrói as construções ali existentes em 1790, quando se perderam importantes documentos do Senado da Câmara, que funcionava ali. A reconstrução foi imediata e ainda preservou um dos monumentos mais expressivos da arquitetura colonial presente no sítio do antigo Terreiro do Paço e influência portuguesa no Rio.

Entre os papéis perdidos estavam toda a documentação referente aos primórdios da cidade, inclusive os recibos e cobranças de foros (algo parecido com o IPTU) e os registros gerais de imóveis.

Hoje, andar pelo Arco do Teles, seguindo a Travessa do Comércio, é fazer uma viagem no tempo. É sentir um pedacinho do Brasil Imperial, mas repleto de bares e restaurantes com suas fachadas preservadas. O local é exclusivo para pedestres, remetendo ao calçamento antigo feito com pedras.

Cruzar o Arco do Teles, seja durante a semana para realizar alguma tarefa do dia a dia, ou para comer em um restaurante local, ou num final de semana para caminhar pela história do Rio , da nossa Cidade Maravilhosa.

Agora, já os foliões do bloco de Carnaval “Boitatá”é quem sabem aproveitar o clima do Local, ao reviverem todos os anos esse “Rio antigo”, quando saem para o desfile na cidade do Arco do Teles com marchinhas e fantasias do passado.

Posso afirmar, que o a Região do Arco do Teles, é um dos melhores endereços para se marcar um “happy hour”, o Arco do Teles agrada a cariocas e turistas. Um lugar para se beber, comer, bater papo e ouvir boa música, tendo a história da cidade como cenário.

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A história da Fábrica do Conhecimento de Paracambi

Em 1870 foi iniciada a construção da Companhia Têxtil Brasil Industrial, a famosa fábrica de Paracambi. Essa Companhia foi fundada com o objetivo de fabricar tecidos feitos de algodão. Esses tecidos eram denominados de tecidos finos, de boa qualidade. Pois, os tecidos produzidos no Brasil, até então, eram tecidos grosseiros feitos para serem utilizados como saco e para as vestimentas dos escravizados.

O custo de sua construção foi de aproximadamente 1.088.284 mil-réis. Tudo estava incluído: o terreno em que ela foi fabricada (antiga Fazenda dos Macacos), o material para a construção do prédio, as máquinas utilizadas e demais despesas de estrutura, como por exemplo, os canos utilizados para o suprimento de água.

O primeiro relatório da fábrica conta como era a sua estrutura: “Fábrica de tecidos montada com 400 teares, construindo-se para ella o competente edifício, com 500 pés de comprimento sobre 50 de largura, com 3 andares, além das lojas , coma alicerces de pedra, e grossas paredes de pedras rústicas até vigamento do primeiro andar; e com paredes de tijolos d’ahi para cima.” [Primeiro Relatório da Companhia Brazil Industrial, 1874, p.5]

A Companhia Têxtil Brasil Industrial foi construída dentro de um contexto de muito importante para economia fluminense e do país, pois foi a maior fábrica de tecidos do Brasil, na época do Império.

Inaugurada em 1876, o prédio da extinta fábrica Brasil Industrial foi aberto com alvará assinado pela princesa Isabel. Sua grande força econômica, fez surgir a cidade de Paracambi ao seu redor e cinco mil operários.

A escolha de Paracambi para a instalação da Fábrica, deve-se a existência de um ramal ferroviário da estação férrea D. Pedro II que ligava a região em que hoje denominamos de Paracambi ao centro do Rio de Janeiro. Esse mesmo ramal que existe até os dias de hoje foi criado em 1861, com o intuito de facilitar o transporte de produtos agrícolas que vinham da região de Vassouras.

Outro fator importante que contribuiu para a escolha do local são quedas d’água da região que favoreciam a força motriz das máquinas, evitando o consumo de carvão. Além disso, poderiam ser utilizados como mão de obra os moradores que habitavam região ao redor da Estação de Macacos (hoje Estação de Paracambi). Esses três fatores conjugados tornavam a região um excelente polo de atração para instalação da Companhia.

De acordo com historiadores do município, Dom Pedro II visitou o espaço, todo construído em estilo inglês do século XIX, duas vezes. Após quase um século produzindo tecidos de algodão, a fábrica fechou as portas em 1984. Em 1985 foi tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac). Comprada pela prefeitura em 2001, foi então transformada na Fábrica do Conhecimento, ou a universidade municipal, para usar uma expressão dos moradores da cidade.

São quatro andares construídos na antiga fábrica têxtil Brasil Industrial. Só o prédio principal tem quatro mil metros quadrados, e ainda há os anexos. O espaço é agora um grande complexo onde funcionam a Companhia Municipal de Balé, o Planetário, o Espaço Cinema e Arte e o núcleo da Escola de Música Villa-Lobos; além do Espaço da Ciência e de uma brinquedoteca. Lá também estão instaladas as secretarias municipais de Cultura e de Meio Ambiente, cada uma em seu prédio.

Atualmente, circulam mais de seis mil estudantes matriculados nas instituições como a Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (Faetec), o Instituto Superior Tecnológico de Paracambi, o Centro Federal de Educação Tecnológica de Química (Cefetq) e o Centro de Educação a Distância do Rio de Janeiro (Cederj). A história de Paracambi não se resume apenas por alguns parágrafos, cada cidadão tem uma em particular, todavia a foto apresentada acima resume muitas historias passadas e cria hoje muitas histórias.

A Fábrica do Conhecimento não tem este nome em vão. É referência em educação na Baixada Fluminense. Um prédio e estrutura nestas condições, nos remetem para qualquer cidade britânica, mas é Paracambi e um orgulho da nossa Baixada Fluminense!


Fábrica do Conhecimento

São quatro andares construídos na antiga fábrica têxtil Brasil Industrial. Só o prédio principal tem quatro mil metros quadrados, e ainda há os anexos.  Batizada de Fábrica do Conhecimento, o espaço é agora um grande complexo onde funcionam a Companhia Municipal de Balé, o Planetário, o Espaço Cinema e Arte e o núcleo da Escola de Música Villa-Lobos; além do Espaço da Ciência e de uma brinquedoteca. Lá também estão instaladas as secretarias municipais de Cultura e de Meio Ambiente, cada uma em seu prédio.

Inaugurada em 1871, a antiga fábrica de tecidos faz parte da história de Paracambi. Após quase um século produzindo tecidos de algodão, a fábrica fechou as portas em 1984. Em 1985 foi tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac). Comprada pela prefeitura em 2001, foi então transformada na Fábrica do Conhecimento, ou a universidade municipal, para usar uma expressão dos moradores da cidade.

Pela construção de arquitetura inglesa cercada de verde, circulam mais de seis mil estudantes matriculados nas instituições como a Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (Faetec), o Instituto Superior Tecnológico de Paracambi, o Centro Federal de Educação Tecnológica de Química (Cefetq) e o Centro de Educação a Distância do Rio de Janeiro (Cederj).

SERVIÇO

Endereço: Rua Ministro Sebastião de Lacerda – Paracambi, RJ
Telefone: (21)2683-0160 / (21) 3693-5305 ( Secretaria de Cultura e Turismo)
Email: cultura@paracambi.rj.gov.br